O homem da fralda bocejou mais uma alarvidade que tem como último objetivo o escalar da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Biden que se torna agora uma espécie de alter ego da derrota eleitoral de Kamala, num contexto em que se adivinhava uma solução de paz, vital para os ucranianos, os russos e o mundo.
Sabemos agora que a Ucrânia, passados mais de 1000 dias de um conflito arrasador e desproporcional, tem de ceder territórios à Federação russa, por muito que nos custe, e abandonar de vez o sonho de Zelensky em recuperar a Crimeia, possessão territorial que, aliás, teve cobardemente o beneplácito do mundo ocidental.
Sabemos que a curta distância de cerca de oitenta anos desde a derrota humilhante da Alemanha nazi frente ao exército vermelho (o verdadeiro vencedor da segunda guerra pela resiliência e sentimento patriótico que imprimiu à sua resistência à operação Barbarossa), não permite ainda que as feridas tenham sarado. O “antirussismo” está presente na cabeça de muitos teutónicos, é uma forma de ressentimento e rancor que se manifesta por regurgitação. O social-democrata Scholtz será um deles, por isso veio logo a terreiro defender a ideia peregrina de Biden.
Também no imaginário ucraniano está ainda bem viva a matança de Holodomor perpetrada por Stalin, que a esquerda portuguesa e europeia sempre desvalorizou. O mesmo plano de fome que os nazis intentaram na União Soviética bolchevique. Percebe-se o ressabiamento dos ucranianos face aos russos e também por isso tinham saudado efusivamente a passagem das Wehrmacht de Hitler rumo a Moscovo.
O que espanta é a posição de alguns líderes mundiais e de muitos opinion makers, sem a sensatez de um Guterres ou de um Lula da Silva, também eles já ostracizados na comunicação social, que se apressam a pôr achas na fogueira de uma terceira guerra mundial sem medir as consequências, precisamente aqueles que, artistas quando jovens cães, parafraseando James Joyce, brandiam o slogan do “make Love not War”.
Só que a guerra não existe só na Ucrânia, também grassa em Gaza e no Líbano, muito mais destruidora e mortífera, sobretudo para as mulheres e crianças, e Bibi Netanyahu, que por cada terrorista que mata assassina cem cidadãos palestinianos, ao contrário de Putin, não merece o mesmo tratamento dissuasor nem sobre ele pende um mandato de captura internacional. Netanyahu do partido protofascista Likud que hoje chefia o Estado sionista que a Europa complacentemente aceita nos seus campeonatos de futebol e nos seus festivais da canção.
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O plano falhado de colonização da Rússia pelos alemães é o mesmo plano que os israelitas concretizaram na faixa de Gaza, na Cisjordânia e nos montes Golã.
Enfim, dois pesos e duas medidas, expressão de origem bíblica, que a sabedoria popular consagrou em provérbio.