Acorrentado na EDP de Viana do Castelo volta ao ataque

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Foi na passada segunda-feira, dia 3 de setembro que, Paulo Jorge Gonçalves Saraiva Amorim, acorrentou-se às portas da EDP, em Viana do Castelo, para tentar resolver, de vez, o impasse que tem com a companhia de eletricidade há mais de dois anos.

Tudo começou a 5 de maio de 2016, quando o comerciante, proprietário de um café, em Santa Maria de Portuzelo, Viana do Castelo, fez contrato com a entidade de eletricidade instalando no seu estabelecimento comercial a quantidade de 26 painéis fotovoltaicos, com a esperança – e alegada promessa por parte da entidade – que iria ter benefícios em termos de consumo e poupança nas faturas de eletricidade. Ao todo, o comerciante investiu a quantia de 13.000 euros, e até hoje, e segundo as suas palavras “nunca vi o rendimento deste investimento. As contagens que eu tiro do contador, supostamente contadores de última tecnologia, os ditos inteligentes, nunca bate certo com as contagens que recebo deles”, assegura.

Depois de várias tentativas por parte do comerciante para ver resolvida a situação do ajuste das notas de crédito em falta, e «totalmente desajustadas», decidiu, em março do ano passado acorrentar-se pela primeira vez na sede da EDP de Viana do Castelo. Naquela altura foi recebido pelo Eng. Guimarães que “quase que garantiu que a situação iria ficar resolvida. A realidade é que nada mudou, passou-se mais um ano no qual eu, como fornecedor de eletricidade à EDP, só me estou a prejudicar”, garante.

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E foi por esta razão que, passado um ano do último contacto com a empresa para ver solucionado o impasse, sem qualquer resultado, decidiu acorrentar-se novamente “desta vez não me vou demover da minha ideia. Irei ficar cá até ser recebido e ver as contas esclarecidas”. O comerciante acorrentou-se no exterior dos escritórios da EDP e ali ficou até que, depois de várias horas acorrentado “foi recebido e em princípio a situação já está resolvida. Ajustaram as notas de crédito em falta até hoje e acertaram aquelas cujos valores não estavam certos”, declara.

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 O comerciante garantiu ainda ao MD que “a situação para já ficou resolvida. Fez falta tudo isto para que eles percebessem os meus direitos e fosse ouvido. Mas eu continuo atento. Não vou permitir que a situação se volte a repetir”, garantiu. 

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