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ACRAP “carrega” sobre rodas o nome de Arcos de Valdevez há 25 anos

Direcção da ACRAP

A Associação Cultural Recreativa Amadora Prozelense (ACRAP), fundada em 1991, tem conseguido afirmar-se no meio associativo de Arcos de Valdevez, quer pelo dinamismo imprimido no desporto, motorizado sobretudo, quer pela programação de âmbito cultural realizada neste quarto de século.

O jovem Ricardo Brito, que preside à coletividade, em entrevista ao MD, passa em revista as motivações que orientam a associação de Prozelo, escalpeliza as organizações que deram nome à ACRAP e debruça-se sobre a casa que falta erguer para sediar a instituição.

 

A ACRAP tem 25 anos de vida. Que balanço faz desta já longa “caminhada”? 

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O balanço é extremamente positivo, passámos por altos e baixos, como muitas instituições que sobrevivem à custa do voluntariado. Ao longo destes anos, temos realizado diversas atividades, a grande maioria das quais foram realizadas, pela primeira vez, em Arcos de Valdevez.

A ACRAP é uma das mais dinâmicas associações do concelho. Que realizações catapultaram, em definitivo, a referida coletividade para um patamar de diferenciação? 

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

O ADN desta associação reside no teatro e no BTT, sendo que a maior diferenciação está na longevidade das provas de BTT que empreendemos. A prova de Down Hill é realizada há 18 anos e a de Cross Country há 17. Atingimos, este ano, o topo com a organização do Campeonato Nacional de Down Hill.

Em que medida a ACRAP, muito ligada ao desporto motorizado, pode vir a ser a “rampa de lançamento” para pilotos de exceção? 

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Não é nossa vocação lançar pilotos, apenas organizamos eventos para dinamizar a nossa freguesia e atrair pessoas a Arcos de Valdevez.

Algumas vozes críticas alegam que a ACRAP promove eventos que provocam estragos em estradas/caminhos e parques da vila de Arcos de Valdevez. Quer retorquir? 

É inegável que algumas das nossas atividades não são  amigas do ambiente como desejaríamos, mas temos vindo a reduzir os impactos no meio onde nos movimentamos. A título de exemplo, no próximo mês de setembro, vamos plantar cerca de cem árvores em Prozelo, que é o número de viaturas participantes no nosso Passeio TT 4×4.

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O associativismo envolve paixão, entrega e sacrifícios de diversa índole. Fale da sua experiência. 

Com algumas interrupções pelo meio, estou ligado a esta associação desde a data de fundação (em 1991) e sou o presidente desde 2006. O associativismo exige, sem dúvida, sacrifícios e muita paixão, mas, quando se tem gosto no que se faz, nada custa.

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As pessoas estão cada vez mais desvinculadas do associativismo. Como é que a ACRAP tem combatido tamanha adversidade promovendo um vasto programa de realizações?

Não só as pessoas estão afastadas do associativismo como a emigração e o envelhecimento da população afetam, e muito, as associações, a nossa incluída.  Ao longo destes anos, temos criado uma equipa coesa, pelo que o segredo do sucesso é, acima de tudo, a amizade. A média de idades dos membros desta associação não ultrapassa os 30 anos.

Quais os planos/desafios para fortalecer a Associação? 

O nosso lema é: ‘ACRAP em constante movimento’. Estamos sempre à procura de novos desafios, este ano foi o Campeonato Nacional de  Down HiIl, e para 2017, já estamos a trabalhar em novas atividades. O maior desafio é conseguir manter esta dinâmica.

Em que fase se encontra a reclamada sede-social? 

A sede é, sem dúvida, o nosso  grande objetivo, tem sido uma caminhada difícil com sucessivos pára-arranca. Mas desistir não é nossa opção.

Quais os parceiros da ACRAP? 

Contamos com o apoio imprescindível do Município de Arcos Valdevez, do Instituto Português do Desporto e Juventude, da Junta Freguesia de Prozelo e de diversas empresas de Arcos de Valdevez.

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