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“Capo” galego do narcotráfico evadido de prisão de Espanha é detido pela GNR em Valença

O Comando Territorial de Viana do Castelo, através do Núcleo de Investigação Criminal de Valença, 4ª feira, dia 9, deteve Juan Domingo Covelo Fernandez, um homem de nacionalidade espanhola, com 44 anos, sobre o qual pendia um mandato de detenção europeu.

No decorrer de uma ação de fiscalização rodoviária, o indivíduo foi abordado quando conduzia uma viatura de matrícula espanhola, tendo sido verificado que o mesmo possuía um mandato de detenção europeu. O indivíduo aproveitando uma saída precária, evadiu-se do Estabelecimento Prisional em Espanha, onde cumpria uma pena de nove anos de prisão, por posse de 3 toneladas de cocaína.

O detido, que residia em Portugal já há um ano, foi presente ao Tribunal Judicial de Guimarães e será extraditado para Espanha para cumprimento dos quatro anos de pena em falta.

‘Riptide’ trazia 3 toneladas de cocaína

O ‘navio-mãe’ procedia da Venezuela e foi interceptado pelo ‘Petrel’ do SVA (Serviço de Vigilancia Aduanera da Galiza) em maio de 2013 em águas do Atlântico.

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Entre os 17 detidos, além de Juan Domingo Covelo Fernandez (Vigo), estavam Antonio Carballa Magdalena (Sanxenxo) e José Luis Viñas Morgade (Vila Nova de Arousa), estes dois últimos tripulantes habituais das lanchas ‘voadoras’ quando estas se protegiam da perseguição das autoridades do país vizinho e fizeram do porto de mar de Viana do Castelo o seu ‘recuo’ estratégico. Todos os capturados viriam a ser condenados na Audiencia Xudicial de Vigo mas, em recursos para o Supremo conseguiram ver as suas penas reduzidas, no mínimo para 6 e no máximo para 9 anos efectivos, além de multas avultadas, sendo também apreendidas a favor do Estado contas bancárias milionárias, quintas, vivendas, locais comerciais e automóveis de grande cilindrada.

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Transbordo previsto para Aveiro

O ‘Triptide’, procedente da Venezuela, com escala em Cabo Verde e com o DEA (agência americana de combate ao narcotráfico) a interceptar as escutas , tornou-se acrescidamente suspeito às autoridades quando se manteve praticamente parado a 70 milhas dos Açores. Presume-se que aguardava comunicação da disponibilidade do veleiro «Pixapo’ que estava há dias no porto de mar de Aveiro onde procurava recuperar de uma avaria que pôs em causa o pretendido transbordo da mercadoria A cocaína, com cerca de 72% graus de pureza, a chegar ao mercado ilegal, poderia atingir um valor superior a 300 milhões de euros. Segundo as autoridades galegas, anotações posteriormente encontradas davam a entender que a descarga seria feita entre as praias de Carreço e Vila Praia de Âncora, indiciando que a cocaína seria posteriormente transportada por via terrestre para arredores de Sanxenxo, evitando desse modo as muito vigiadas costas do sul da Galiza.

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