O Minho Digital apurou que muitas escolas do Distrito de Viana, à hora do fecho da edição, tinham avaliações por realizar. Um dos casos mais curiosos, está a passar-se no Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura, no concelho de onde é natural o Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues.
Foram muitas as escolas do distrito que decidiram manter a greve às avaliações, mesmo depois de o Ministério da Educação ter enviado na passada sexta-feira orientações aos estabelecimentos de ensino para que concluíssem as avaliações finais dos alunos «impreterivelmente até 26 de julho», pedindo aos diretores escolares que apenas autorizassem férias aos professores depois de entregarem as notas.
O Minho Digital teve conhecimento de que muitas reuniões realizaram-se em condições no mínimo caricatas, tais como professores que contribuíram para a existência de quórum nas reuniões, sem nunca ter dado aulas à turma, e estando a faltar 4 elementos do conselho de turma, inclusive a Diretora de Turma. Note-se que, após consulta das páginas dos principais sindicatos de professores, constata-se que esta ‘Nota Informativa’ alegadamente promove uma ilegalidade, esvaziando as competências do conselho de turma, enquanto órgão deliberativo:
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https://fne.pt/uploads/cms/documentos_gerais/20180725160342_Of_GP25_07_2018.pdf
https://www.sipe.pt/noticias/posicao-do-sipe-nota-informativa-da-dgeste
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https://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=100&doc=11637
Muitos professores despoletaram no início de junho uma greve às reuniões de avaliação, que se mantém por decisão do recém-criado Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.), uma vez que as restantes estruturas sindicais terminaram o protesto no passado dia 13 de julho. Esta será, porventura, uma das maiores greves de que há memória no nosso país e com uma adesão fortíssima no distrito de Viana do Castelo.
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