Tecnologia

Aluna do Politécnico de Viana cria aplicação móvel para correcta utilização do hífen

24/06/2016

Minho Digital
24/06/2016

A aluna Daniela Rodrigues, do Curso de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESTG-IPVC], desenvolveu, como projeto de final de curso, uma aplicação móvel para Android, já disponível na Play Store, que consiste num jogo educativo para a língua portuguesa focado na correta utilização do hífen.

Pela sua utilidade, a aplicação foi já divulgada à Associação de Professores de Português, bem como a várias Escolas Secundárias do distrito de Viana do Castelo.

A ideia partiu do conhecimento geral da dificuldade de algumas pessoas para usarem corretamente a língua portuguesa, sendo justamente um dos aspetos em questão a utilização do hífen em frases como “Lembras-te se gostaste deste filme?”, “Lembraste se gostaste deste filme?” ou ainda “Lembras-te se gostas-te deste filme?,” em que as duas últimas versões estariam incorretas.

O Coordenador do Curso de Engenharia Informática, Jorge Ribeiro, realça a importância da realização deste tipo de projetos, considerando “esta vertente prática uma forma de fomentar a consciência cívica e social dos alunos que não só percebem a influência que a tecnologia pode ter na comunidade, como imediatamente podem constatar os resultados diretos das suas ações tanto na comunidade civil como na vertente de responsabilidade social”, explica. Exemplos disto mesmo são os vários projetos de cariz social que se têm desenvolvido no âmbito do curso, tais como “o projeto ACAPO (aplicação informática para auxiliar os invisuais), o projeto Methamorphys/Casulo Sem Abrigo (aplicação informática para auxiliar a gestão dos utentes), o apoio formativo aos jovens da Casa dos Rapazes de Viana do Castelo e a turmas com necessidades especiais, entre outros projetos de índole social”, lembra o Coordenador. “Com o sucesso destes projetos abre-se o mote para alunos de outros cursos, como dos CTeSP – Cursos Técnicos Superiores Profissionais – e de outras licenciaturas participarem conjuntamente na realização de novas ações e aplicações informáticas de mais valia para a comunidade civil” adianta ainda Jorge Ribeiro.

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Já Sara Paiva, docente orientadora do projeto, que contou igualmente com a orientação linguística da docente Maria José Azevedo, acrescenta que “a motivação para projetos que envolvam aplicações móveis é crescente por parte dos alunos e, mais ainda, quando lhes são propostos projetos com utilidade prática como este”, sublinha.

A aplicação “Ficas-te ou Ficaste?” terá em breve continuidade para iPhone, podendo igualmente ser desenvolvida por alunos do CTeSP de Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação.