O número de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) tem vindo a disparar no concelho de Arcos de Valdevez. Entre os anos letivos 2008/2009 e 2015/2016, os casos sinalizados aumentaram 333% no Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV). A acelerada evolução está diretamente relacionada com o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos e com uma melhor sinalização no mega-agrupamento.
No ano letivo em curso, segundo os dados apresentados recentemente pelo diretor Carlos Costa, estão referenciados no ensino especial 107 alunos nas várias unidades do AEV (em 2008/2009, eram “somente” 32 e, no ano intermédio de 2012/2013, estavam sinalizados 87). Por ciclos escolares, o maior grupo de alunos com NEE encontra-se a estudar no 3.º ciclo (do 7.º ao 9.º anos). Mas a tendência aponta para um crescimento do contingente a frequentar o ensino secundário com NEE, porque, de acordo com os técnicos, “não é fácil arranjar soluções adaptadas” para os estudantes deste nível de ensino, nomeadamente para o caso de “os alunos terem beneficiado no básico de currículo específico individual.”
No quadro das NEE, as problemáticas mais recorrentes dizem respeito à dislexia, ao défice de atenção/concentração, à dificuldade em adquirir novos conhecimentos, havendo, ainda, alguns casos de deficiência psicomotora. Na prossecução dos objetivos pretendidos, além da resposta (desafiante) a várias particularidades, a solução tem passado, igualmente, por orientar os alunos sinalizados para cursos profissionais ou vocacionais.
PUBO AEV tem vindo a organizar, em anos recentes, várias sessões de esclarecimento, dinamizadas por técnicos especializados (incluindo a área da terapia da fala), com o intuito de fazer um acompanhamento mais eficaz dos alunos com NEE.
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