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AMELP (Lesados dos BES) manifestam-se hoje em Lisboa com acordo ‘por pontas’

Na semana passada e a pedido de ambas as partes, reuniram-se em Lisboa na sede da agência bancária, as Direcções da AMELP (Associação de Lesados do BES/Novo Banco) com o NOVO BANCO, na perspectiva de, uma vez mais, ser encontrada uma solução que satisfaça ambas as partes. Ainda o Minho Digital fará uma actualização desta notícia, mal tenhamos pormenores do encontro.

Ao mesmo tempo, também decorria no Algarve, mais precisamente em Loulé, uma manifestação de lesados e que foi organizada pelo sector sul da AMELP.

Por outro lado, continuam as movimentações para a manifestação de hoje, dia 11, em Lisboa, aproveitando as presenças dos emigrantes em férias em Portugal. O local será em frente à sede do Novo Banco, após o que rumarão, a pé, em direcção ao BANCO DE PORTUGAL. Por causa disso, e aproveitando esta ida de hoje à capital, a AMELP irá reunir com a PSP, a pedido da Polícia, tendo por objectivo garantir que a Manif corra de forma ordeira, sem incidentes.  

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Convocatória para a MANIF prossegue, apesar das promessas…

Boas perspectivas de solução

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Decorreu no dia 4 de agosto, em Lisboa, uma reunião da associação dos emigrantes lesados do BES, AMELP, com a Administração do Novo Banco, dirigida pelo seu presidente, António Ramalho.

A AMELP esteve representada por Luís Marques, Helena Batista e João Moreira, bem como pelo advogado Nuno da Silva Vieira que conduz os destinos da AMELP.

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“Desde há alguns dias que se vinham intensificando os contactos do Dr. Nuno da Silva Vieira com o Novo Banco e com representantes do Governo – com total coordenação com a AMELP. Essas conversas precipitaram a reunião do dia de hoje, cujos resultados são, deveras, entusiasmantes” – alega a AMELP em comunicado a que o Minho Digital teve acesso.

“Conseguimos que, pela primeira vez, o Novo Banco aceitasse algumas das nossas reivindicações – algumas delas deixadas na reunião de 17 de março de 2017 – e evoluímos no tratamento dos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium” – afirma a Associação dos Lesados.

“Relativamente aos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, será recuperada grande parte do dinheiro das pessoas”, sendo que “ nível da recuperação é alto, em dinheiro, conseguindo, assim, ser alcançado o objetivo da liquidez das obrigações, tal como referido nas últimas reuniões de Paris”.

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O comunicado assegura que “não haverá quaisquer ‘obrigações’ na solução, mas as percentagens de recuperação de dinheiro ainda não podem ser avançadas hoje. Dependem de algumas reuniões a concretizar na próxima semana e que servirão, apenas, para tentar chegar ao máximo possível de recuperação”, pelo que, ainda segundo a AMELP “os prazos de recuperação serão inferiores a 6 anos – podem ficar situados entre os 2 e os 5 anos”.

No que diz respeito aos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, “apesar de ainda não poder ser apresentada uma solução, sentimos uma enorme vontade do Novo Banco e do Governo em trabalhar esse tema connosco – assim como entendemos as grandes dificuldades associadas”.

A AMELP e o advogado Nuno da Silva Vieira sublinham “estarem empenhadíssimos no tratamento dos produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, e sentem ser possível encontrar soluções nos próximos meses, em coordenação com o Governo”.

Esperam, acrescentam,  “fechar, na próxima semana, a concretização” dos pontos negociados. “Pedimos a todos os associados que se mantenham contactáveis porque a concretização de uma solução vai ocorrer nos próximos dias e haverá necessidade de reuniões de grupo” dizem numa nota enviada aos associados da associação”.

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Outro tema muito relevante – e que pode influenciar nos níveis de recuperação do dinheiro – são as reclamações de créditos junto da Comissão Liquidatária do Banco Espírito Santo.

“Alertamos todos os associados, que ainda não o fizeram, a reclamarem créditos no BES, pois o prazo de reclamação está em vias de expirar. Para todos os que já fizeram as reclamações, saibam que a lista de credores virá, em princípio, com a menção de ‘Crédito não Reconhecido’, pelo que deverão impugnar esse não reconhecimento, no prazo de 10 dias a contar da publicação das listas, para manterem os ‘direitos vivos’” aconselham aos associados da AMELP.

“Apesar de a Comissão Liquidatária não ter data certa prevista, os associados devem contar que isso venha a acontecer nos próximos 30 a 60 dias”. Esta informação foi recolhida pela própria AMELP, em reunião na sede da liquidação do Banco Espírito Santo, e “representa um facto novo que não deve deixar de ser atendido pelos associados”. A impugnação tem que ser feita por advogado, conforme sugere o comunicado.

E concluem: “O nosso trabalho só terminará quando tivermos solução para todos”.

C O M U N I C A D O

 

No dia de hoje, 8 de Agosto, por volta das 18h, a AMELP reuniu com o Novo Banco e com representantes do Governo. A reunião aconteceu na sede do Novo Banco e foi presidida, mais uma vez, pelo Dr. António Ramalho – devidamente assessorado pela sua equipa.

 

O Sr. Primeiro Ministro fez-se representar pela Dra. Mariana Melo Egídio, e a AMELP, como de costume, pelo Sr. Luís Marques, pela Sra. Helena Batista, pelo Sr. João Moreira e pelo Dr. Nuno da Silva Vieira.

 

Num sinal de transparência total, a AMELP convidou os associados Carlos dos Santos, Filomena André Martins, José Miguel Martins Dias e Lino Batista a participaram nesta ronda dos trabalhos, uma vez que são detentores de produtos que não tiveram qualquer proposta desde 2015. (Euro Aforro 10 e EG Premium).

 

Neste sentido, é com grande satisfação que vos informamos ter chegado a um entendimento com o Novo Banco e com o Governo para recuperação do nosso dinheiro.

 

Isto porque, relativamente aos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7, foi acertada a recuperação de 75% do capital, em dinheiro, num prazo médio de 3 anos (a solução tem pequenas variações que serão apresentadas nos próximos dias).

 

Relativamente os produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, o Novo Banco e o Governo garantiram que também haverá solução. A boa fé desta garantia assenta na permissão de a tornar publica, o que acontecerá nos meios de comunicação social já amanhã, com total confirmação do Governo e do Novo Banco. 

 

Entre os dias 11 e 28 de Agosto os emigrantes serão chamados ao Novo Banco para aceitação das propostas, num processo totalmente acompanhado pela a AMELP e coordenado pelo Dr. Nuno da Silva Vieira e pela Dra. Inês Dias do Novo Banco. 

 

A AMELP considera este chamamento das pessoas às agências honesto, verdadeiro e necessário. Quem não aceitar a solução entre os dias 11 e 28 de Agosto, corre o risco de ficar de fora. 

 

No caso do Euro Aforro 10, os associados devem aderir ao chamamento pois, em princípio, poderão receber, já em Outubro, um primeiro depósito parcial (cerca de 15%), correspondente a valores que o Novo Banco encontrou disponíveis no veículo. 

 

A isto acresce o facto de estar a correr as reclamações de créditos junto da Comissão Liquidatária do Banco Espírito Santo. Se os emigrantes vierem a ser considerados “credores comuns do BES” podem ter direito a 31,7% do capital, a ser pago pelo Fundo de Resolução. 

 

Estes 31,7% poderiam garantir um acrescento extraordinário e um grande sucesso para a nossa luta, com uma recuperação total para a maior parte dos produtos.

 

Desde Março que a estratégia negocial e jurídica da AMELP passa pela recuperação destes 31,7%. Além disso – sendo testemunhas as pessoas que nos acompanharam nesta reunião – este tema foi tratado hoje, tendo o Dr. Nuno da Silva Vieira iniciado com o Governo um caminho que poderá permitir um adiantamento deste dinheiro – aliás, tal como informado nas duas últimas reuniões de Paris.

 

Para que esta hipótese seja viável, voltamos a alertar todos os associados que ainda não o fizeram, a RECLAMAREM CRÉDITOS no BES, pois o prazo de reclamação está em vias de expirar. 

 

Para todos os que já fizeram as reclamações, saibam que a lista de credores virá, em princípio, com a menção de “Crédito não Reconhecido”, pelo que deverão impugnar esse não reconhecimento, no prazo de 10 dias a contar da publicação das listas, para manterem os “direitos vivos”. Devem contactar os vossos advogados neste sentido, informando-os que a coordenação com a AMELP é essencial. 

 

Em resumo, a AMELP, o Governo e o Novo Banco entenderam-se no sentido de ser encontrada uma solução para todos. A nossa contrapartida será desistir das ações judiciais contra o Novo Banco – tema que trataremos no futuro.

 

Este caminho obrigará a um pouco mais de trabalho no caso do Euro Aforro 10 e do EG Premium, mas a AMELP, o Governo e o Novo Banco encontram-se em sintonia e os nossos representantes jurídicos a trabalhar em conjunto com eles. 

 

Nos próximos dias a AMELP irá dar novas instruções, assim como tentar agendar encontros, reuniões e sessões de esclarecimento. 

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