O Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo foi pequeno para todos aqueles que quiseram ouvir um dos maiores símbolos da luta pela Liberdade em Angola.
A iniciativa partiu do núcleo vianense da Amnistia Internacional que aproveitou a presença do luso-angolano no nosso país. Com apenas 35 anos, Luaty Beirão denunciou, uma vez mais – tal como o tem feito em Luanda – as desigualdades sociais, a falta de liberdade e a corrupção naquele país africano. «Estou longe de sofrer o que outros camaradas meus sentem e que vivem em bairros na periferia, sem água canalizada, sem electricidade e saneamento» que «são uma miragem», acrescentou o activista atentamente ouvido pelos presentes, na esmagadora maioria jovens. O activista falou, ainda, dos índices de criminalidade.
Luaty Beirão, no verão de 2015, protagonizou uma greve de fome de mais de 1 mês e esteve à beira da morte, tendo abandonado aquele protesto após as repercussões a nível internacional que serviram como forma de pressão para o governo angolano ‘suavizar’ a forma como estavam detidos outros contestatários acusados de alegadamente tentarem promover condições para um golpe de estado.
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