Amor, Implica Probidade

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Diamantino Bártolo

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É, provavelmente, um dos sentimentos mais nobre, altruísta, rigoroso e exigente, que importa construir, alimentar, consolidar e preservar, principalmente, quando é verdadeiramente sincero, vivido com entusiasmo, alegria e felicidade total, entre aqueles que se amam.

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Independentemente do estado civil, sem, contudo, se abdicar das convicções mais profundas, princípios, valores e outros emoções que, todavia, não colidam com os superiores desígnios, a que pode conduzir o amor, que, afinal é uma inebriante ventura para os apaixonados.

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Quando duas pessoas se amam, ou até mesmo se gostam, verdadeira e incondicionalmente, é óbvio que devem adotar comportamentos recíprocos: de solidariedade, amor e/ou amizade, lealdade, cumplicidade, respeito, confiança mútua e comunhão de objetivos, para conseguirem uma vida feliz a dois, por isso, todos os cuidados serão poucos para garantir uma estabilidade duradoura, numa relação amorosa, ou de amizade, sem reservas nem complexos.

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Um amor sincero, e/ou uma amizade verdadeira, entre duas pessoas, que realmente nutrem um desses sentimentos, uma pela outra, devem colocar a respetiva relação no topo das suas prioridades, eliminando tudo o que a possa prejudicar, incluindo, se necessário, determinado tipo de contactos, companhias, convívios, ou simples encontros de alegada cortesia e insinuada boa-educação.

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Com efeito, a Probidade é uma arma poderosa para proteger uma relação de amor, ou de amizade, por exemplo, no matrimónio, de tal forma que: tanto a mulher como o homem, devem evitar, ou mesmo afastar-se de certas companhias, ou até de antigos e “prestáveis” amigos, principalmente quando tais pessoas têm um comportamento duvidoso, nos domínios da ética, da moral, da reputação pessoal, profissional e social, no seio da comunidade em que se integram.

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O amor, também a amizade, quando verdadeiramente incondicionais, impõem regras, que por vezes originam: dor, mágoa, sofrimento e desilusão, mas também proporcionam imensa felicidade, bem-estar espiritual e uma grande serenidade, por isso, e quando assim é, vale a pena abdicar de certas situações que, determinadas pessoas nos podem causar, levando a um desconforto e comprometimento difíceis de explicar, perante a pessoa que nos ama, ou que gosta de nós e que, retribuímos com idêntica sinceridade e intensidade.

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O amor inequívoco de uma mulher para com outra pessoa, como também a amizade, são incompatíveis com determinadas atitudes e situações, com o relacionamento com alegados “amigos” que, no seio da sociedade, e não só, têm uma vida depravada, de pornografia, talvez também de pedofilia, noitadas, prostituição, álcool, drogas e tudo o mais que uma “criatura-bestial”, possa adquirir ao nível dos maus hábitos e vícios. O mesmo vale para o homem casado, quando acompanha uma mulher com aquelas caraterísticas. Seguramente que o fim, a curto ou médio prazos, não poderá ser bom.

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A sociedade de hoje é extremamente vulnerável e, simultaneamente, exigente e crítica, desde logo com o recurso às redes sociais, onde as pessoas colocam, indiscriminadamente, todo o tipo de imagens, frases, comentários, insinuações, “entrelinhas”, malevolamente direcionadas, atingindo, assim, valores essenciais da dignidade humana.

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É possível, atualmente, através de rápidas investigações, ter-se uma ideia dos “gostos” e “preferências” das pessoas, mesmo que elas afirmem o contrário, isto é: quando declaram que o que escrevem, comentam e fotos que inserem, não corresponde ao que realmente elas são; outras dizem que as redes sociais servem para se divertirem, não para revelarem as suas personalidades, princípios, valores e sentimentos.

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Então, se assim é, trata-se de pessoas “exibicionistas”, “engraçadinhas”, “levianas” “machistas” ou “feministas”, talvez uma tentativa de afirmação, porém, infelizmente, pela negativa, pelo nível educacional e cultural mais baixo que existe, pela falta de civismo e formação, por uma ausência de um carater reto, o qual implica respeito por quem frequenta tais redes e, principalmente pelos familiares e amigos, porque afirmar que só me “visita no meu perfil quem quiser” é um argumento de quem se julga no direito de divulgar tudo o que lhe apetece, porque as redes sociais são públicas, logo, o acesso é livre.

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Acontece que quando se ama, se tem amizade, se gosta de alguém, isso implica a maior Respeitabilidade possível que, no limite, pode levar ao corte de contactos e convivência com pessoas que, de alguma forma, prejudicam a relação com a pessoa que amamos, ou por quem temos amizade. No fundo, trata-se, até, de um comportamento de solidariedade, de lealdade, de estar do lado certo, porque, em boa verdade, é desaconselhável, e não parece coerente, estar-se “com Deus e com o Diabo” ao mesmo tempo.

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Saber escolher os amigos, as companhias que nos ajudam a ser felizes, é uma exigência que o amor verdadeiro para com o nosso cônjuge, ou uma amizade sincera para com um amigo autêntico, nos impõe, por isso, é necessário avaliarmos muito bem a vida, as ocupações, os gostos, a formação ético-moral de quem desejamos para amigo, para nos acompanhar, para tomarmos uma bebida, em público ou em privado, sem que isso afete a nossa dignidade e reputação pessoais.

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O amor e/ou a amizade, para serem genuínos, requerem, permanentemente, uma assumida Probidade, a rejeição firme, de tudo e de todos, que possam prejudicar a relação amorosa e/ou de amizade porque, tal como diz o adágio secular: “À mulher de César não basta ser séria; também tem de o parecer”, ou ainda: “Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és”. Esta filosofia popular, com as devidas adaptações, vale, igualmente, para o homem.

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Atualmente, a sociedade é composta, aliás, como sempre, apesar de hoje, parecer mais do que nunca, por jogos de interesses, relações fáceis, cínicas e dissimuladas, quantas vezes com objetivos inconfessáveis e, neste contexto, é relativamente simples a um indivíduo, ou a uma mulher, prosseguir fins que visam a satisfação de “apetites naturais”, destruindo relações matrimoniais, conduzindo à estigmatização da família, com repercussões negativas irreparáveis nos filhos, à violência doméstica e não só, no limite, ao homicídio ou suicídio.

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Amor autêntico, amizade genuína, ambos incondicionais: envolvem grande reserva de comportamento, de atitudes; impõem Probidade total, porque não haverá muitas mais formas de se alcançar a felicidade e/ou o afeto a dois, a proteção, a cumplicidade, a solidariedade e a lealdade, porque são muitos os valores e sentimentos em jogo, para se trocarem por uma simples relação, quantas vezes com predadores/as, que é o que melhor sabem fazer, normalmente com pessoas fragilizadas, imprudentes ou que não têm respeito por quem as ama ou delas gosta.

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A vida é demasiado curta para a desperdiçarmos com relações de oportunismo, com pessoas para as quais temos importância enquanto lhes proporcionamos um qualquer benefício e, quando já não temos a “utilidade”, nem a influência, nem o poder, que no passado ostentávamos, aquelas que se diziam nossas amigas, rapidamente nos viram as costas.

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Por isso, os autênticos e incondicionais amigos, hoje em dia, são muito poucos, são aqueles que nos manifestam a sua Honorabilidade, que a colocam, sem reservas, ao nosso inteiro dispor, nada exigindo em troca, para além da solidariedade, amor e/ou amizade, lealdade, reciprocidade, cumplicidade e estar sempre do nosso lado, sem quaisquer “jogos duplos” com aqueles que, de alguma forma, já nos ofenderam, humilharam ou se serviram de nós, para satisfação de interesses mesquinhos e inconfessáveis. 

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