Editorial

ANO NOVO VIDA NOVA
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Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

Em primeiro lugar devemos desejar a todos os nossos leitores um Novo Ano cheio de felicidade, o resto vem por acréscimo.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Vai entrar o 2021 já considerado ano da “Esperança.”

A mais importante é a esperança de alguma estabilidade no campo da saúde pois tudo indica que vamos nesse sentido. Agora, a estabilidade económica é que não parece chegar tão cedo.

Estamos a ajudar empresas importantíssimas para o país, com cedência de verbas que fazem imensa falta a quem está em situações precárias ou aos que se têm sacrificado mais pelo nosso bem-estar.

Mas certas administrações não abdicando dos seus vencimentos de dezenas de milhares de euros mensais e ordenam ainda para eles próprios aumentos muito superiores, em média, aos mais altos recebidos pela generalidade dos trabalhadores do país.

Não podemos afirmar que isto seja escandaloso porque é habitual em algumas administrações de empresas portuguesas e não só. Boas ou más, no final de cada ano ao elaborarem o orçamento económico, lá vem a facada do costume normalmente acompanhada de cortes salariais devidamente justificados para os restantes trabalhadores.

A ganância destas pessoas não tem limites e o mais grave é que se apresentam como indispensáveis à sobrevivência das empresas quando na sua maioria estão ainda no ativo à custa das cedências de dinheiros do Estado que são cobertos pelos impostos do cidadão comum ou por contributos da União Europeia.

Mas pior ainda é que com essas atitudes estamos a aumentar as dívidas aos bancos do costume.

Mais, alguns desses indivíduos que até têm andado alegadamente, a desviar para onde entendem grande parte dessas verbas, continuam a circular pelo país sem que nada lhes aconteça. Aguardam julgamento que tarda em demasia, mais parece esperarem por prescrições eminentes.

Quem põe a claro este tipo de atitudes acaba quase sempre mal, ou seja:

  • Se é político, é dado por maluquinho ou arredado da carreira como aconteceu com o Engenheiro Guterres, a Dr.ª Ana Gomes e outros;
  • Se é jornalista arrisca-se a perder o emprego e a bloquear qualquer outra nova hipótese de evolução profissional, tal a perseguição! Surge assim mais um jornal online;
  • Se é um cidadão comum, ou lhe viram as costas afirmando ser mentira ou arranjam-lhe algum problema nos tribunais alegando que se trata de um criminoso, como tem acontecido com quem os denuncia nas redes sociais.

Valha-nos algum jornalismo nacional ou internacional e a União Europeia que vai exigindo explicações concretas às situações que lhe vão sendo denunciadas.

Todos conhecemos este filme, de uma coisa não temos dúvidas, os que lá estiveram até agora já mostraram aquilo de que são capazes.

Mas a Democracia é isto, “um sistema experimental que vai evoluindo conforme a aprendizagem obtida com os erros cometidos”.

A mudança só pode surgir com a contagem no momento do sufrágio universal (resultado da votação nas eleições).

Gostos não se discutem, claro que existem pessoas satisfeitas com o que está acontecendo, mas outras não.

Na verdade nem tudo foi mau, temos crescido muito como povo, mas pouco como país. ainda temos muitos anos para pagar os prejuízos causados por quem lá tem estado.

Será que pelo menos nos resta a esperança do Novo Ano?

O povo português está a ficar mais maduro!…

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