A antítese

A antítese do perfil de um agente político prolifera por aí.

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– nos partidos políticos;

– nas organizações com vocação de poder;

– nos Parlamentos, Assembleias ou o que lhes queiram chamar;

– nos Órgãos do poder político nacional, autárquico e outros;

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– nas sociedades e respetivas civilizações, em geral;

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A antítese do Ser-se Humano também anda por aí:

– na família;

– na escola;

– no conhecimento;

– na ambição justa;

– no discernimento societário, político, económico, e outros;

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A perversão dos valores em geral  é o resultado de todo um processo de construção da mente Humana em torno de um vazio geral em redor de uma mente que se julga central e portadora da razão sobre todas as outras razões.

Uma mente firmada, formada e formatada por toda uma estrutura educativa ancestral em torno de um único objetivo: a sobrevivência. Tudo o mais tem sido o resultado de conjunturas temporais de transição entre gerações e a volumetria da correlação das forças em presença assentes num edifício hierárquico de comando.

Neste quadro merecem relevo todos os estádios civilizacionais embora o enfoque, pelo destoar, o possamos centrar em duas condutas distintas: o canibalismo e o esclavagismo.

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O primeiro pelo surreal e o segundo pelo limite da submissão extrema.

Não é fácil exercitar a introspeção capaz da razoabilidade suficiente preceptora da multiplicidade conjuntural e multidisciplinar que a rodeia porque é bem mail fácil deixar os sensores da percepção agirem em conformidade com a razoabilidade de que é possuidora ao objetivar num único ponto de vista a subjetividade dos pontos de vista em geral.

Esta percepção abstrata “empurra” o “senso comum” para que se distancie de meandros corporativos onde se movimenta uma certa estirpe de pessoas para o mundo do indivíduo que não tem a noção de que os quadrantes coletivos funcionais são comummente pragmáticos e  pleonásticos ao ponto de as variações apuradas se resumir a diferença pouco relevante.

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Assim sendo, neste domínio, não prevejo qualquer alteração no curto prazo uma vez que os currículos formativos ao nível do intelecto seguem uma trajetória histórica de proteção e incentivo a valores distorcidos daquilo que é a conveniência comum em proveito individual egocêntrico.

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Ademais, com a atual reversão dos efeitos positivos da globalização tanto no conhecimento como na uniformização cultural de forma a acompanhar toda a evolução tecnológica com influência direta na dinamização e acutilância das civilizações tende a estagnar, com condições objetivas de reversão, para patamares racionais limitados, condicionados por um sistema educativo arcaico que está para durar, na senda dos interesses corporativos por detrás de um associativismo duvidoso e profissional que depois ascendem ao poder pela via dos partidos políticos de que se servem.

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