Arcos de Valdevez acolhe durante 3 dias o I Congresso Internacional para a Revitalização do Mundo Rural

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“Há um elevado abandono por parte de população no parque e um envelhecimento profundo”, é uma das Conclusões do REVITAGRI que aponta ainda alguns bons exemplos de jovens que se instalaram e que estão de uma forma muito positiva a dinamizar alguns setores no PNPG.

  

Desde 5ª feira e até sábado, o Município de Arcos de Valdevez recebe, na Casa das Artes, o Congresso final do RevitAgri-PNPG (Parque Nacional da Peneda-Gerês), um projeto coordenado por Ana Paula Vale, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, desde maio de 2017 e que envolve ainda técnicos das Escola Superiores de Ciências Empresariais e da Escola Superior Agrária, do IPVC, entre outras entidades.

Presentes estão oradores (nacionais e internacionais), que pela sua vasta experiência mostrarão os diferentes pontos de vista e novas estratégias, deixando certamente recomendações para um futuro próspero do agronegócio no Parque Nacional da Peneda-Gerês. No final do congresso haverá uma visita pelo Parque. 

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A coordenadora do projeto, Ana Paula Vale, explica que se trata de um projeto que teve início em maio de 2017 e que sublinha se trata de um projeto, “em nada tem a ver com as tipologias dos projetos que normalmente se desenvolvem no parque que são mais na biodiversidade e na caracterização da biodiversidade e este é um projeto que podemos afirmar que funciona como de cariz social pois trabalha para as pessoas e com as pessoas, para os produtores”.

 

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Quanto a algumas conclusões a coordenadora do projeto considera que foi o confirmar de algumas suspeitas nomeadamente a do abandono “em termos de população no parque nacional, o envelhecimento profundo, embora com alguns bons exemplos, como o caso de alguns jovens que se instalaram e estão de uma forma muito positiva a dinamizar alguns setores dentro do parque nacional nomeadamente na parte da apicultura setor onde se nota uma maior dinâmica”.

 

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Mas o Projeto Revitagri trabalho ainda outros setores como o do fumeiro, o das plantas aromáticas, que acabou por surpreender realça Ana Paula Vale, “pela pouca expressão que ainda tem, esperando-se que esta fosse muito superior, uma vez que se ouve falar muito nas plantas aromáticas do parque, a verdade é que pessoas que estejam a trabalhar de uma forma profissional a comercialização destas plantas são ainda muito poucas”.

 

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Por outro lado, a coordenadora do projeto deixa um alerta para um setor que preocupou os técnicos do projeto, que é o setor da produção animal. “Sobretudo aquele que diz respeito às raças autóctones, a produção da raça cachena porque está fortemente localizado em dois municípios, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, existem alguns problemas, que terão que ser resolvidos, quer pela concentração de animais, quer pela própria comercialização dos animais e da carne. Este é um setor que deverá ter continuidade em termos de trabalho”.

 

Intervenção Ana Paula Vale:

Link para download
https://wetransfer.com/downloads/4a104a8d73d3e942e12d9c3b3fdf999420191010140415/331a39c1d953b9102dd9d8c0ad6d818920191010140415/882e9c

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O programa do I Congresso Internacional para a Revitalização do Mundo Rural poderá ser consultado aqui.

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