Editorial

As Palavras

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Arlinda Rego Magalhães

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As palavras são formadas, por uma reunião de letras, que conforme a sua junção, assumem significados.

Forma-se então, um código, que quando partilhado, nos permite comunicar.
Este código linguístico é aprendido precocemente, e conforme a nossa localização geográfica, o som do mesmo fonema soa de forma diferente.
As várias línguas juntam esses “caracteres, vulgo letras” de forma harmoniosa e formam frases, que formam poemas e textos, que formam mentalidades.
É por isso que existem as palavras, para aprendermos a entender-nos, da forma mais complicada.
Então, um bebé tem fome, chora! Tem dores, grita! Está feliz, sorri!
Mas nós tínhamos de complicar tudo, ao aprender a falar.
Muitas vezes até falamos, outras línguas.
Porquê? Porque razão é que nós complicamos tudo?
Provavelmente será porque os “gritos” dos homens, seriam mais graves, e os das mulheres mais estridentes e coitados dos bebés, ninguém os ouviria chorar.
Mas as palavras ditas, quando são escritas, permanecem.
Veja- se o caso dos nossos poetas e escritores. Eles conseguem fazê-las rir, chorar até as põe a ensinar, às palavras, claro!
Hoje vim a Ponte de Lima, estou no Largo Camões.
Camões o poeta, o _cartão de memória_ do povo Luso.
Ninguém lhe fica indiferente.
Traduzido em várias línguas Camões é O POETA.
“Nós portugueses escrevemos na língua de Camões”, ou pelo menos tentamos. Porque com tantas palavras, consideradas universais; stop, love, war, rock etc. em alguns anos todo o Mundo falará a língua inglesa.Os computadores já a usam: – Backup, WhatsApp, Facebook, Windows, Word, Excel, Delete, Enter, etc. Nós no nosso dia a dia, também as vamos utilizando. Por isso, não vale a pena mudar mais nada na nossa língua. Deixemos os povos do Brasil, Angola, Moçambique Guiné, Cabo Verde, Timor entre outros, falarem a língua portuguesa, tal como a entendem. São oito, os países que falam e entendem português. A língua inglesa é falada em sessenta e sete países, e ainda em vinte e sete entidades não soberanas. Portanto deixemo-nos de invenções e acordos ortográficos. Divulguemos a nossa língua, e que todos os emigrantes que escolhem Portugal para viver, a possam aprender nas escolas, independentemente da idade.
Para mim só faz sentido, se for desta forma. Respeitar a língua, aprender a falar e a escrever em português. Assim, sim!

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