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Autarquia e produtos de Melgaço poderão estar presentes na feira de Nanterre de 2016

Salão de exposições
Num momento particularmente sensível para os franceses, as comunidades de portugueses que ali vivem e até para a Europa, perspectivam-se formas de aproximar as comunidades portuguesas das suas terras de origem. Questionado sobre eventual aproximação a quem vê, lê ou ouve de longe as novas da sua terra, o presidente da Câmara Municipal de Melgaço assume a vontade de voltar a marcar presença nos eventos onde as comunidades se reúnem para celebrar as origens, nomeadamente a Feira de Nanterre, onde grande parte das comunidades alto-minhotas se encontram para celebrar o que o seu país tem de melhor.
Os recentes atentados em Paris, França, deixaram a Europa em alerta e um dos mais importantes países da civilização ocidental em sobressalto. Portugal, à (curta) distância,
assistiu em choque ao desenrolar das operações de combate aos terroristas, temendo pelo ataque feroz à civilização europeia no seu seio e pela susceptibilidade de as balas terem atingido um dos seus.
Apesar de em menor número – e em ambos os casos – as notícias foram dando conta de haver luso-descendentes de ambos os lados da barricada [Ismael Mostefai, um dos terroristas, era filho de mãe portuguesa; Précilia Correia, uma das vítimas, era filha de pai português], mas a insegurança tomou conta de todos aqueles que escolheram a cidade-luz para trabalhar.
O momento é, também por isso, de aproximar as comunidades portuguesas das suas terras de origem. Questionado sobre eventual aproximação a quem vê, lê ou ouve de longe as novas da sua terra, o presidente da Câmara Municipal de Melgaço assume a vontade de voltar a marcar presença nos eventos onde as comunidades se reúnem para celebrar as origens.
Tenho a noção de que será muito importante voltar a criar laços à comunidade emigrante, e no próximo ano espero poder ir a Nanterre. Veremos se conseguimos levar alguns produtores de vinho também, mas quer haja interesse dos nossos produtores ou não, conto fazer essa aproximação às comunidades”, assegurou Manoel Batista.
No rescaldo do medo que se viveu no coração de Paris, o autarca solidarizou-se com os que sofreram. “Quero mandar um abraço caloroso, neste momento delicado para a nossa comunidade e todos aqueles que habitavam nesta região. Foi uma atrocidade brutal e um sinal de desumanidade impressionante. É sinal de que alguma coisa não está bem e que todos, no ocidente e no médio oriente, devemos fazer contas à vida perceber exactamente qual tem de ser o caminho, porque é na paz, conjugação de esforços e solidariedade que se encontram caminhos satisfatórios para todos”.
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