Ou verde para sempre.
Ou vermelho para sempre
Ou preto e branco para sempre.
Sei lá, quantos clubes de futebol existem em Portugal, e no mundo inteiro.
Não sou propriamente uma aficionada, mas aprecio ver um jogo de futebol, com situações de golo inéditas a roçarem o impossível.
Isso é de facto fascinante!
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Mas aborrece-me solenemente, aquele tipo de jogo, em que 20 homens andam atrás de uma bola, como se ela tivesse ouro e não acontece mais nada. Acho graça aos pontapés certeiros, aos golos de pontapé no ar, detesto as grandes penalidades e ainda mais, a resolução dos jogos por penaltis. Acho sempre uma grande injustiça para as duas equipas.
Não tem a menor graça!
Assim como não tem a menor graça, nós sabermos das trocas de favores, e dos pagamentos aos árbitros.
Futebol é jogo, não há prognósticos fiáveis. Há sempre situações, que ninguém pode controlar.
Daí que não entendo, a corrupção no futebol, o chamado jogo rei.
Os Presidentes dos vários clubes, devem ser pessoas de bem, que fazem jus ao desporto, e protegem a pessoa dos seus jogadores, um jogador não é “carne para canhão”, é um homem ou mulher, cuja anatomia e vontade, lhe permite exercer determinada profissão.
Sim profissão, porque se considerarmos os valores que estes auferem, é uma profissão muitíssimo bem remunerada. No entanto é só para alguns, os que se destacam.
Quando um jogador, um presidente, um treinador ou até um árbitro, atingem um determinado patamar de sucesso e de fama, por vezes fica difícil para eles, saber distinguir o certo do errado.
Por isso são tão importantes as derrotas nos jogos, porque mantêm todos, com os pés bem assentes na terra.
O que hoje é rei amanhã é pó! É cinza!
Pinto da Costa teve muitos méritos, e eventualmente muitos erros, até com a justiça, e com os seus adversários de jogo.
À justiça o que é da justiça!
Ao jogo o que é do jogo!
Porque já todos os clubes tiveram Presidentes mais ou menos sérios, mais ou menos memoráveis e mais ou menos eficazes.
Eu sinceramente já desisti de entender, esta emoção clubística de alguns.
É quase uma pequena paranóia, quiçá até uma brincadeira de crianças do género:
-” o meu é melhor que o teu, e pronto!”
O Desporto não pode ser politizado.
Os clubes devem ser independentes de pressões exteriores.
As pessoas suspeitas devem ser punidas, as inocentes libertadas.
Ora para mim, também não teve a menor graça, os clubes continuarem a ser rivais, até na morte.
A morte é o fim, a última etapa da vida de uma pessoa.
Bastava dizer, que se entende a tristeza de alguns pela perda de um líder.
E líder não é quem quer, é quem o povo escolhe!
Posto isto, penso eu “de que”, se não houvesse tanto dinheiro envolvido, quer nos clubes, quer na compra, (palavra horrível) de jogadores, também não seriam tão faladas, nem exgeradas todas estas notícias.
Além disso que atire a primeira pedra o Clube, o Presidente, o Jogador, o Árbitro, que até hoje, nunca cometeu um erro. Ou melhor ainda, nunca tomou uma decisão de cabeça quente. Pois é, ainda bem que afinal de contas, somos todos humanos.
E humano que se preze, tem pelo menos um erro, em cada duas horas.
Não faz o menor sentido, uma atitude de penalização à posteriori.
Os que morrem, na maior parte dos casos, não são santos, nem demónios, são pessoas que tinham qualidades e defeitos.
Afinal o futebol é um desporto de massas, que supostamente, une um país através da selecção!
Ou será que estamos todos errados e o futebol é só um grupo de meninos bem e mal comportados?
Não quero acreditar nisto, quero acreditar que no futebol, assim como em todos os outros desportos, sempre mais esquecidos. Há bons e maus praticantes, uns são amadores e outros profissionais, uns ganham milhões e outros tostões, mas afinal de contas são todos jogadores.
Se me permitem um conselho pequenino, primem sempre pelo vosso desportivismo, pela capacidade de avaliação e aprendizagem com os erros próprios e alheios.
Repito, o Clube, o Presidente, o Jogador, o Árbitro que nunca cometeu erros, que atire a primeira pedra.
Caso contrário, respeite em silêncio a tristeza dos outros.
1 comentário
Não me lembro como soube do MD.
Sei que o Manso Preto, que já conhecia, me pediu uma foto. Não enviei. Nem quis ser Colunista ou Colaborador. Escrevi. Publicaram-me, quase tudo. Obrigado Director.
Nunca fui jornalista. Um jornal, número único, tem o nome a Director.
Fui Admitido a Pós-graduação em Jornalismo Político. Fui Delegado-Norte, Redactor, Colaborador, Correspondente e Cronista.
Amador.
Ensinei e aprendi.
Cansei.
Escrevam.