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Bandeira Azul da Praia de V. P. de Âncora num… sobe e desce!

Em 18 de Agosto de 2017 a Câmara de Caminha informou que a Bandeira Azul foi arriada na praia de Vila Praia de Ancora na sequência de “resultados anormais nas últimas análises” realizadas á água do mar que “desaconselham” a prática balnear.

 

Contactada pela agência Lusa, o vice-presidente da autarquia, disse que “os serviços camarários estão a tentar identificar a origem desta situação”. Trata-se de uma situação recorrente, que  já tinha sucedido na época balnear do ano passado.

Não podemos esquecer que em 1990 os autarcas daquela altura permitiram a instalação de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR) intermunicipal em plena Mata Nacional da Gelfa.

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Tal como no caso do portinho de Vila Praia de Âncora, os técnicos do ‘Sistema’, não quiseram ouvir gente responsável que procurou alertar toda uma comunidade, incluindo o  Ministro do Ambiente da altura, bem como os responsáveis autárquicos. Contudo, não conseguiram sensibilizar esses responsáveis para o grave problema que estava a ser criado na Mata Nacional da Gelfa e à praia de Vila Praia de Âncora.

Os então denominados “fundamentalistas do ambiente”, como eram denominados na altura, integravam um grupo de técnicos que, conscientes do que estavam a fazer, contestaram a criação de um “Elefante Branco” que os responsáveis doaram ás gerações vindouras.

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A perda da bandeira azul não causa muita admiração, porque se trata de uma situação recorrente, criando uma imagem negativa à praia de V. P. Âncora.

Lembramos que quem defendeu a execução de uma ETAR inter-concelhia na Mata da Gelfa sonhou com a eliminação da poluição na praia de Vila Praia de Âncora. Porém,  mesmo depois de terem gasto milhares de euros na sua execução, os problemas de poluição continuaram. Independentemente do “clube político” os responsáveis não solucionaram o problema de poluição na praia de Âncora. Por muito que queiram fugir às responsabilidades, todos são culpados: uns pela permissão da execução de uma ETAR intermunicipal; outros mais recentes por não encontrarem soluções para eliminar essa poluição.

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A razão dessa obra não funcionar tem a ver com o desconhecimento técnico dos responsáveis, além do próprio dimensionamento ter sido subdimensionado e, por mais que se façam “remendos”, a situação irá continuar a apresentar uma sucessiva falta de soluções para colmatar os problemas originados pelo desconhecimento de vivermos no “país faz de conta” pois parece haver leis para tudo, mas só alguns as respeitam.

O resultado é aquilo que tem vindo a acontecer nesta sacrificada praia do norte do país.

De facto, só um conhecimento muito profundo, quer técnico quer ambiental, é que permite a um grupo restrito percorrer os caminhos da liberdade, sem se venderem ao poder político.

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Tudo isto leva a que a poluição continue, com a ruptura de pontos de saneamento, sacrificando a praia de V. P. de Âncora

 

Nota : Entretanto, em 23 de Agosto, surge na comunicação social que a praia de Vila Praia de Âncora recuperou a respectiva Bandeira Azul.

 

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