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Barbárie em Ponte de Lima chega à Justiça

«Nem sabemos bem por onde começar… Na ALAAR estamos todos de coração partido. Quando pensámos que já tínhamos visto de tudo nestes últimos meses, aparece-nos um caso de pura maldade. Apareceu o Pekis, velhinho de 12-13 anos, largado quase inanimado, comido por larvas e sem locomoção na beira de uma estrada. Apareceu o Cebolinha, com um aspeto de pedra, tomado pela sarna e ignorado durante meses. Apareceu o Caracol, caniche de porte médio, pelo desgrenhado de rastas, o lombo, peito e patas em ferida aberta das carraças que o infestavam. Apareceu o Delta, com uma corda dentro do pescoço que cresceu com ele e o atormentou durante toda a vida de sofrimento que teve», comentam-nos uma dirigente desta Associação.

«Todos estes casos resultaram de negligências graves, indiferença, abandonos. Mas a Petra, amigos, a Petra  estava saudável num dia e está num sofrimento atroz no outro, por um ato premeditado de maldade», desabafa numa alusão a um outro caso.

 A Petra apareceu abandonada numa zona perto de Ponte de Lima onde todos os dias passa muita gente. Totalmente inofensiva, ainda muito jovem, abrigou-se num edifício e aí começou a procurar comida e contato humano. «Tivemos conhecimento do caso e como temos o abrigo cheio, fizemos a sua divulgação e conseguimos uma família de acolhimento. E a Petra, que estava saudável no dia em que a divulgámos, quando a fomos buscar para ir para a casa que a acolheria, tinha uma espécie de cola no pelo. Porque o aspeto era estranho foi para a Clínica Veterinária que colabora connosco e começou a piorar a olhos vistos, minuto a minuto».

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Este é mais um exemplo de um outro ataque sórdido e premeditado, criminoso e ilegal, cobarde e mesquinho.  «Deitaram-lhe um ácido corrosivo  e está neste momento com prognóstico reservado».

 Sabemos que as fotos são chocantes, mas são a realidade que enfrentamos!

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«Claro que não conseguimos deixar de tratar a Petra. Mas agora são mais despesas enormes para a ALAAR e, acima de tudo, um sofrimento inqualificável para a pobre cadelinha. Teve de ser sedada para se poder fazer a limpeza dos tecidos e está a suportar dores intensas.  Foi uma queimadura química grave, em mais de 50% do dorso», acrescenta.

«A pele caiu e está em carne viva uma enorme extensão. Terá um processo de recuperação muito doloroso e vai ter de fazer pensos diários com pomadas cicatrizantes durante semanas ou meses. Ainda estamos a ver como é que a cicatrização vai correr e poderá ser necessário fazer um enxerto de pele no futuro».

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 Além disso, há um grande risco de infeção, pelo que está a fazer uma boa carga de antibióticos e analgésicos.

 Ainda não se sabe se irá aguentar, mas por agora parece estável.

A Associação  vai apresentar queixa crime contra desconhecidos para tentar apurar a verdade dos factos e chamar os criminosos à Justiça.

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Conforme o Minho Digital noticiou em primeira mão http://www.minhodigital.com/news/crime-repugnante-em-ponte-de , no passado dia 15 um animal de rua totalmente inofensivo foi atacado com uma substância química altamente corrosiva que afetou uma zona de quase 50% do lombo do mesmo e o deixou em situação clínica reservada. A ALAAR recolheu a cadela e foi sujeita a um sofrimento imenso e inusitado e não há qualquer justificação para o ato premeditado, sendo que no local já todos sabiam que a Associação iria recolhê-lo.

«A ALAAR solicita a todas as pessoas de bem e residentes no local com  informações sobre a ocorrência que prestem informações, mesmo de forma anónima, para a página do Facebook ou email da associação».

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«Contamos com os nossos amigos para nos ajudarem em mais esta despesa inesperada».

Recordamos também que desde o início deste ano, o FBI (polícia americana de investigação) declarou os ataques  contra animais como crimes graves pela evidência científica que a crueldade contra os animais é um indicador de violência criminosa e que os abusadores de animais são agora considerados ‘potenciais criminosos contra humanos’. Mas também em Portugal há legislação específica para situações destas, por isso vão avançar com um processo crime. 

«Por favor, colaborem connosco na medida das vossas possibilidades, todos os nossos amigos sabem os casos graves que temos em mãos!»!

Recordamos a forma como podem ajudar-nos nas despesas:

Donativos: IBAN: PT50 0079 0000 1322 1035 1022 1 (descritivo PETRA)

«Agradecemos desde já a todos os amigos que nos acompanham e ajudam! Por favor, partilhem muito! Podemos assegurar que estamos de coração partido, mas de braços levantados», acrescenta a Associação ao MD.

ALAAR

Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua

Facebook: https://www.facebook.com/ALAAR.PontedeLima/

Presidente Zulmira Marinho

Email alaarpl@gmail.com

Tlm: 962323356

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