Bicadas do Meu Aparo: Divirtam-se. Ora essa!

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Artur Soares

Escritor d’ Aldeia *

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 1 – Não temos quem lidere o país com carácter e honra.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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Não temos quem combata a crise que o povo não criou. Não temos governantes com capacidade suficiente para dar um soco na incompetência-à-vista.

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Como há vários anos, o país vai sendo incendiado sem dó nem piedade. Os fogos denunciados são a prova evidente do facilitismo, do deixa arder, porque no fim de tanta miséria nas áreas florestais, “faz-se um estudo”, nomeia-se “um grupo de trabalho independente” e os matos e pinhais reflorescerão de novo.

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Há mais de cem indivíduos identificados como possíveis ateadores de fogos. Creio que todos, por diversas razões, têm objectivos ou ordens a cumprir. Como se afirma não há fogos naturais. Não é natural num fogo de grandes dimensões, ter nascido pelas três horas da manhã como aconteceu neste Agosto de 2022. Não há temperatura que chegue para se iniciar um fogo a tais horas.

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Retiraram-se os cantoneiras que limpavam as valetas e as bermas da estrada; retiraram os guarda-rios e os guardas-florestais de montes e vales, e até retiraram do Pinhal de Leiria, do pinhal do rei, que ardeu totalmente, os guardas e dezenas de vigilantes/trabalhadores que mantinham a área limpa e segura de vandalismos. Logo, isto é acto criminoso, como criminosos são outros actos que os Governos têm praticado no que respeita à segurança das florestas.

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E depois, sim, vemos milhares de bombeiros nos infernos perpetrados; vemos aviões e helicópteros a roncar durante os dias afogueados, e vemos jipes e camiões que gemem pelas cidades, aldeias e montes, para matarem o que já morto está: incompetências, crimes e como afirmou Manuel Azevedo Gomes do partido socialista: “a celulose e o comércio de madeira (queimada) estão na origem dos incêndios florestais”. E claro – a China compra toda essa madeira e agradece.

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Mas caros leitores, divirtam-se. Ora essa!

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2 – Sua excelência o sr. ministro das finanças, deste Governo de António Costa, foi corrido da Câmara Municipal de Lisboa, porque os alfacinhas não aceitaram que da sua câmara se tivesse fornecido à Rússia e outros países, os nomes dos cidadãos estrangeiros que se manifestavam em Lisboa contra os dirigentes dos seus países. Por isso, foi aplicada à câmara uma pesadíssima multa pela atitude com aromas da PIDE Salazarista.

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Acumulou, Fernando Medina, na TVI as funções de comentador/analista, convidado pelo director Sérgio Figueiredo. Agora, sua excelência F. Medina, ministro das finanças, convidou para um alto cargo no seu Ministério a ganhar balúrdios de euros, Sérgio Figueiredo. Não se sabe, mas até parece que Medina disse a Figueiredo: põe-me creme nas costas agora (convida-me para a TVI), que depois ponho-te o creme a ti (convido-te para o Governo). E claro, caros leitores, como  o povo ressona diariamente, divirtam-se. Ora essa!

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3 – Os políticos ababalham-se na política. Tiram dela altos benefícios, guerreiam-se mutuamente sempre que necessário, engordam-se e, o povo, ronrona enraivecido os oportunismos que se vêem e sentem na pele.

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Recordemos o grande opositor ao Governo da geringonça de António Costa, que foi o seu kamarada-de-partido, Francisco Assis. Semanalmente, escrevia Assis num jornal nacional, tudo contra Costa e a Geringonça. Assis, parecia pertencer à extrema-esquerda ou à extrema-direita, contra tal forma de governar – ageringonçadamente. Tanto escreveu Assis, tanto lutou, que António Costa – raposa que guarda galinheiros – resolveu o problema: nomeou Assis para um alto cargo no Governo e, agora, temos um Assis silencioso, que no seu gabinete exerce silenciosamente.

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Temos também o hábil açoriano, Carlos César, que como se sabe é um kamarada de António Costa. Este açoriano bem-falante, refeitinho mas curto fisicamente, tem vivido à custa da política com satisfatórias honrarias partidárias, mas sobretudo, altamente remunerado. Conseguiu César, através destes Governos de António Costa, nomear quatro familiares directos, para lugares políticos e lugares na Administração Pública. Neste momento – vá-se lá saber porquê – César tem contestado certas benesses para o povo, dizendo que Costa tem de fazer muito mais, que pode fazer mais, em prol das famílias que estão sem arroz e sem couves para comer. César, quer que se faça mais pelas famílias. Óptimo, uma vez que muito bem já ele está.

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Mas será que César pediu a António Costa que lhe nomeie mais quatro familiares e Costa não terá aceite, porque passariam a ser oito familiares na máquina do Estado? Não se sabe, mas César tem contestado o primeiro-ministro.

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Bom, caros leitores. Agora não digam que sou mauzinho a escrever sobre esta gente. Não o sendo, divirtam-se. Ora essa!

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* O autor não segue o acordo ortográfico de 1990.

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