Bicadas do Meu Aparo: Cobras

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Artur Soares

Escritor d’ Aldeia *

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Raposa velha que bem conheço, desiludido com tantas porras por resolver no país, por crises constantes neste quintalzito português, afirmava convictamente: “os políticos são como as cobras: não têm mãos para trabalhar, não têm pernas para andar, comem do que caçam e rastejam”. Assim é entre eles.

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Também entendo, que os países, à semelhança de nadadores/salvadores, devem ter políticos que no exercício de funções sejam o mais perfeitos possível. Se não sabem nadar ou se apenas conhecem os amigos e os kamaradas, não há praias que cheguem para agasalhar os náufragos. Como alguém afirmou: “somos uma catrefada de comboios cada vez mais acelerados  em direcção a um precipício”. Verdade!

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Ninguém tem dúvidas de que estamos a ser mal governados e rapaceados. As porras que não nos deixam respirar são na verdade profundas e de não fácil solução. É nos políticos (não todos) que está o mal que nos sufoca. É nos governantes do Partido Socialista que se verifica o maior ninho daqueles que se servem do poder.

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Temos casos de corrupção, de abusos do poder, de branqueamento de capitais, de oportunismos altamente lucrativos, temos a cleptomania em acção, a endogamia, o nepotismo e temos as tentativas de se sobreporem à própria Constituição da República e, por aí fora.

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Quem não conhece a burla da compra dos submarinos para Portugal, que na Alemanha levou dois políticos à prisão e que em Portugal levou Paulo Portas – interveniente nessa aquisição – ao cargo de vice-primeiro ministro?

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Quem esqueceu os anos de prisão de Isaltino Morais ou os malabaristas do PCP e do BE nas negociatas contra os interesses da Nação? Quem desconhece que o socialista Fernando Medina foi enxotado da Câmara Municipal de Lisboa e condenado a uma coima  superior a um milhão de euros por fornecer (pidescamente, e democraticamente só) a países totalitários, nomes de organizadores, que em Lisboa contestavam os seus governantes? E não fizeram de Medina, ministro, deste Governo socialista, de António Costa?

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E se pelos dedos se podem contar abusos de centristas e de social-democratas, quem pode esquecer a chusma de elementos do PS, como Sócrates que ninguém julga, Armando Vara, José Oliveira e Costa do BPN, por falsificação de documentos e por burla qualificada, João Rendeiro do BPP e os autarcas que vão ser julgados na Operação Éter: de Porto, Bragança, Viana do Castelo, Braga, Viseu, Vila Real e Aveiro, bem como dezenas de engenheiros, dirigentes desportivos, funcionários camarários e muitos mais. Quem são ou donde vieram estes mais de cem políticos recordados no presente texto? Do socialismo, dos defensores dos pobres, dos trabalhadores e da classe média-baixa, isto é, daqueles que governam este quintalzito português há mais de vinte anos.

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E para fechar o texto, com tantas porras que surgem no país e tanta corrupção à vista, temos o caso mais recente até hoje: O sr. Ricardo Rodrigues, aquele democrata socialista que foi condenado por ter roubado uns gravadores a vários jornalistas quando era deputado no Parlamento em 2010, sendo o líder da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, dos Açores, meteu-se em abusos do poder, pela concessão de um restaurante a familiares, que foi construído com o dinheiro da autarquia, situação que o PSD denunciou e que já corre o devido inquérito para julgamento.

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Os saques e a corrupção em Portugal, surge do ponto mais alto para o mais baixo. Se a classe política, se a elite do país dá testemunhos de má conduta, de desinteresse pelo povo… como não pode haver violência ou desinteresse pela vida nacional? Não é verdade que o povo diz que quem semeia areia colhe calhaus? Diz e vê-se nas mesas de voto, ouve-se nas mesas dos cafés e sente-se nas compras do supermercado.

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Mas este nosso povo, o povo português que não tem memória de elefante, é masoquista. Parece gostar que o façam sofrer e, estes governantes defensores dos pobres e da classe média-baixa, é isso que andam a fazer: dão a porrada e as porras que não resolvem.

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* O autor não segue o acordo ortográfico de 1990.

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