Bicadas do Meu Aparo: Comportamentos

 

 

 

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Escritor d’ Aldeia *

 

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Saramago escreveu um dia que “dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que nós somos”, afirmou.

Tendo o escritor razão, eu acrescento que, segundo  o que somos, nascerão em nós os frutos que se carregarão e se testemunharão pela vida fora.

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Se o comportamento é positivo, alegre e sobretudo, se se vai promovendo o semelhante, é porque se controla a vida que se vive, há utilidade e felicidade. Se existe o pessimismo, a tristeza e se não se facilita o outro, a vida tem pouco sentido e inclusivamente ser-se estorvo d’alguém. Mais: comportamentos de pouco ou nenhum sentido, afectam o corpo e a alma que queremos sã, passando a doentes.

O mundo tem os seus líderes. Mas a maioria deles vive vidas angustiantes, acantonadas, porque desconhecem o amor, a solidariedade e o serviço. Tantos, fazem dos seus comportamentos e dos pensamentos autênticos recipientes de lixo.

Pode o homem ser muito inteligente: compreender muito, aprender facilmente e tornar-se num grande orador, filósofo e convincente, no que de cima do palco expõe. Mas o sábio, de comportamentos positivos, o homem que sabe limar o que à sua volta pasma e arranha, é homem de vigilância, de carácter e de estudo quotidiano.

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Há pessoas sensíveis, realistas e existem os naturalmente frios ou indiferentes. A forma de como se alimentam certos comportamentos na vida, muito depende da sabedoria, do estado de espírito ou das lentes que cada um usa. Logo, poder-se afirmar que a forma como cada um resolve a vida é tal qual como a sente.

Admiro os amigos da disciplina, de comportamentos que testemunham o respeito dos outros, da sã personalidade, de carácter e de acção.

Nos fracos, além da dor que sinto, uma atitude – em muitos – me arrasa sem os poder ajudar: é quando necessitam de humilhar para se sentirem fortes!

Desse modo entendo que os fortes homens reconhecem os seus erros, enquanto os fracos não os admitem; os homens fortes admitem as suas limitações, os homens fracos disfarçam-nas; os homens fortes usam o diálogo para a resolução de problemas sociais, bem como a promoção da liberdade. Os fracos, os sem carácter ou prepotentes usam a força sem razão e a intriga.

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Relacionamentos e comportamentos tóxicos, impedem qualquer homem de crescer. Tais normas de vida são fábricas de paralisia cerebral, de pasmo que rapidamente passa a crónico, de cancro social onde tantos choram e onde muitos perdem o gosto de viver.

Na verdade, há pessoas estranhas, de comportamentos polémicos, que apresentam uma vida estranha: é que o homem actual complica mais do que o que resolve, gasta o tempo em relações não justificadas e, com atitudes onde a letra não condiz com a careta.

Por assim ser, o homem actual sente-se sem tempo para a resolução das situações mais importantes, porque está entulhado dentro de si mesmo.

Há quem, por excesso de tempo, se não tiver problemas, arranja-os onde quer que seja e seja com quem for. Tais comportamentos irritam, destroem e proporcionam o auto desvio aos impacientes sofredores.

Apesar dos tempos modernos, da tão propagada cultura, mas pouco convincente, da ida à lua e da alta tecnologia à venda, continua a existir gente cuja personalidade e comportamentos, apresentam muitas lombas e valetas.

Claro que é sempre tempo de aprender, de optar, de ficar sábio até. Mas pelo rumo que os ventos levam é mais fácil acordar-se com a vida como que um monte de terra queimada. Pelo que, cabe a cada homem lutar pelo bem, pela felicidade e tentar possuir uma vida com as mais belas flores e com os mais belos acontecimentos. Logo, cada um tem de saber lavrar e semear para bem colher.

 

  • O autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

 

 

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