BICADAS DO MEU APARO: Pecadoraços e pedofilia

 

 

Antes de mais, caro leitor, quero informa-lo que sou um CPP. Isto é, Católico Praticante Público.

Logo, sem medo, sem cobardia. Sendo como sou, sei que sou pecador, embora um pecador nem sempre com toda a culpa.

A Igreja católica, todos os católicos – porque a Igreja compreende clérigos e leigos – tem sido violentamente apontada como uma Igreja com clérigos pedófilos.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Temos de dizer que por a Igreja clerical saber desses pecadoraços entranhados, fomentou a que se averiguasse quem e onde, e quais as vítimas feitas pela pedofilia.

Sabe-se, também, que o Clero andou muito lento para a resolução deste cancro entre si; encobriu transgressores; tomou vãs medidas contra essa aberração, tomou medidas infantis, e não medicou de harmonia com a doença: a monstruosidade sexual contra crianças – os seres mais queridos pelo Nazareno: “deixai vir a Mim as criancinhas e, o que a elas fizerdes é a Mim que o fazeis”.

O número de predadores pedófilos, é grande. Pode dizer-se que é um pecadaço mundial. A par deste, temos outros predadores: os do assédio sexual, a homossexualidade e o lebicismo entre adultos, os incestuosos nas famílias, abusos nas empresas, no desporto, no ensino público e privado, nos serviços de saúde, em qualquer canto onde exista aglomeração de pessoas.

Há, portanto, que procurar medicação para tudo isto. A Igreja tem de parar e reflectir com toda a inteligência – e sem pressas – de como educar, de como e a quem ordenar para o sacerdócio, de como, principalmente, ser Igreja humana com Jesus Cristo e com todos os seres humanos da terra.

O Nazareno sabia e sabe o que há no homem. Não foi por acaso que disse aos seus seguidores: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. A carne é fraca”. Como Cristo, a Igreja tem de valer/ajudar aos débeis, aos aflitos, aos confundidos e nunca ser causa de injustiças e de aproveitadora – por energúmenos, fazendo dos débeis, dos aflitos e dos confundidos, vítimas das suas (deles) desorientações sexuais.

Sendo a Igreja, humana e sobrenatural, como acredito; sendo composta por clérigos e leigos… estes, nunca como actualmente, são necessários para que vigiar os caminhos da Igreja a que pertencem, para ajudarem no esclarecimento dos caminhos a percorrer e, como não podia deixar de ser, “vigiando e orando”, como bem aconselhou o divino Mestre.

Não falamos neste texto dos confundidos da vida sexual, mas não podemos deixar de falar sobre os pedófilos e os incestuosos: esta gente, que de gente pouco ou nada tem, deve pagar o mal que pratica aos outros; pagar os derrubes que provocam às suas vítimas, as quais, podem até perder a vontade de viver.

E se leigos e clérigos estão de acordo, que os pedófilos na Igreja têm de desandar, é preciso não esquecer aqueles que vivem de Cristo e não para Cristo, bem como os que fazem da Igreja uma entidade patronal, onde apenas conta o ordenado ao fim do mês.

Não podemos terminar o presente texto sem uma palavra a certos órgãos da Comunicação social e aos inimigos da Igreja e de Deus. Os primeiros, porque sensacionalistas, hipócritas e sempre prontos para a destruição espiritual dos crentes; os outros, porque ideologicamente ateus militantes, pretendem com as suas afiadas garras a destruição do divino.

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Esquece esta gente – embora a Igreja seja também pecadora – que há santos na Igreja; que a Igreja é mãe; dá do que tem e esquecem ainda, hipócritas, sensacionalistas e ateus, que, se a Igreja católica fizesse uma greve, ao bem que pratica, durante dois ou três meses… centenas e centenas de pobres morriam de fome, os idosos morriam abandonados em casa ou nos lares, milhares de crianças não tinham quem as acolhesse na ausência dos pais e os debilitados psicologicamente pereceriam nas praias ou dependurados nas árvores dos montes.

Sendo verdade em qualquer canto do mundo, a existência de pedófilos e incestuosos, gente que é preciso arredar dos locais que lhe seja favorável, é necessário dizer aos inimigos de Deus – hipócritas e ateus – que em Portugal, as Igrejas continuam cheias nas celebrações diárias e que em Fátima, acorrem aos quatrocentos e aos quinhentos mil peregrinos em cada celebração festiva. Porquê? Porque o povo sabe distinguir os maus dos bons e os santos dos malignos. Eu pertenço a este povo: sei distinguir.

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)

 

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