Escritor d’ Aldeia *
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Temos cerca de cinquenta anos de democracia, vividos durante a terceira e esta quarta república de António Costa.
E vamos vivendo, vamos andando, vamos rindo e chorando amareladamente, desde que se gaste o que nos vão emprestando.
Os reais problemas do país não se resolvem. “Tudo faz parte da democracia”, recorda o chefe do PS. O ensino caminha para a tumba; os serviços de saúde esperam pelo coveiro ou “técnico de profundidades”, como se queira; a classe média espera pelos serviços eutanásicos; a produção e a exportação em Portugal, caminha por comboios-a-carvão por linhas apodrecidas.
Há mais de vinte anos que o país está estacionado em zonas proibidas. Estacionamento que apenas trabalha no ralantim, na resolução do banal, nas políticas de publicidade e da mentira organizada.
Temos o cancro da TAP. Tivemos o inquérito à TAP e fizeram-se as radiografias e os tac’s à TAP. Os médicos envolvidos no cancro da TAP, concluíram: apesar desta empresa ter comido mais de três mil milhões de euros aos portugueses, ela já deu alguns milhões de lucro.
As radiografias da TAP – os seus inquiridos – atenuaram a doença frente aos familiares (pagantes): uns falaram verdades curtas e açucaradas, outros falaram a verdade que o diabo é capaz de falar às almas.
Neste inquérito, só um inquirido foi verdadeiro político: Fernando Medina. Pouco disse da TAP, porque no início do cancro/tap, ele estava atribulado em saber os nomes dos russos que se manifestavam em Lisboa contra Putin, para a Putin fornecer os nomes.
O novo aeroporto para os arredores de Lisboa, programado no século passado, vai-se pensando nele. Estudos, auscultações a especialistas da especialidade e muitas mais encomendas, já vai em milhões de euros gastos. O povo sabe que depresse e bem, há pouco quem e é preciso competências. O facto de o aeroporto caminhar em câmara lenta ou a passo-de-fantasma, “faz parte da democracia”, ensinam.
O senhor Primeiro de Portugal – A. Costa – utilizou o avião Falcon para assistir na Hungria a um jogo de futebol. Foi impossível ser de outra forma e sabe-se porquê. É que para os lados húngaros havia indícios de se poder descobrir para onde foram os 18,3 milhões de euros que os portugueses doaram às famílias dos 115 mortos com os fogos de Pedrógão, uma vez que só foram distribuídos 11,7 milhões.
O senhor Primeiro de Portugal, não aceitou a sua caricatura em forma de porco no Peso da Régua, nas celebrações do 10 de Junho/2023. Foi vítima, foi racismo. Justo com toda a justeza, foi este Primeiro de Portugal ter visto a caricatura de Pedro Passos Coelho, onde era apresentado com cabelo e com bigode de Hitler, bem como ter visto e ter gostado de ver Vitor Gaspar onde se dizia “agarra que é ladrão”. Aqui, também “faz parte da democracia”, mas nele é racismo.
Outro feito em Portugal, outro progressismo à portuguesa, é a proibição de deitar piriscas para o chão e não se poder fumar, a não ser por baixo das nuvens, desde que não estejam brancas.
Mais outro feito deste poderoso Governo, é discutir os quatro dias de semana de trabalho. O país não precisa de mais. As exportações crescem e os cofres do Estado não têm mãos a medir para distribuição dos euros, que já não cabem nas prateleiras da casa-forte do Tesouro público.
As ciclovias nas ruas das cidades são uma realidade. Como as faixas de rodagem são excessivamente largas e o trânsito automóvel é morto, que marchem os triciclos e todos os biciclos, dando-se-lhes, devidamente a prioridade, desde que se apresentem pela direita dos outros condutores.
Reivindicam-se sem parar, dias de licença, para as chamadas licenças menstruais. Há sofrimento, com certeza e há odores – podem haver – de difícil apagamento. Tudo isso, porque as farmácias estão despidas, não só de medicamentos, como de materiais que atenuem o incómodo das menstruadas. Portanto, licenças!
E como este socialismo, não pára de socializar as hostes, porque em enriquecimento permanente, também se fala com toda a intensidade na licença por nojo, devido à morte de animais domésticos.
Licença por nojo de pessoas, está reduzida em comparação com a licença dada pelos fascistas. Isto porque, é preciso fazer o funeral aos bichos, escová-los, cortar-lhes as unhas, aparar-lhes os bigodes ou até pode ser necessário cremá-los. E a dor dos amos pode ser incontrolável e ter efeitos negativos na produção laboral.
Bando de loucos! Políticos e governantes sem personalidade e sem carácter. Povo indiferente ou que só reage quando o sangue lhes bate na janela. Uns e outros, são pessoas que vivem afogadas no meio do nada.
- O autor não segue o imposto acordo ortográfico de 1990.