Esta semana recebemos boas notícias, mas lamento que não tenham chegado a todos – ainda.
Se estiveram minimamente atentos às notícias desta semana, certamente, já sabem que a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas lançou o BiblioLED – muito resumidamente, uma biblioteca pública de livros em suporte digital. No fundo, funciona como uma biblioteca pública normal, com o empréstimo de livros a leitores, mas, neste caso, os leitores poderão aceder aos livros nos seus equipamentos eletrónicos.
Confesso que, em nome de uma leitora que nunca sabe bem se quer ou não migrar para livros em suporte digital, a notícia deixou-me muito feliz. Feliz porque, caso queira migrar para esse sistema, há essa possibilidade e é gratuita; e porque, mesmo que não queira migrar para livros em suporte digital, há muitas pessoas que já lá estão e é de louvar que haja essa possibilidade para quem gosta de ler livros numa caixinha eletrónica.
A notícia e a iniciativa são de louvar, mas, infelizmente, “nem tudo são rosas”.
Isto porque nem todas as zonas do país tiveram acesso a esta plataforma. Ainda. Aparentemente, as razões são de ordem burocrática, pelo que, quero acreditar que a situação será ultrapassada.
Sou uma otimista-realista (se é que podemos chamar assim) e, portanto, não leiam estas palavras como uma crítica à falha do acesso à plataforma: constatei apenas o facto e lamento que assim seja. Esta crónica é muito mais sobre a felicidade da iniciativa do que sobre a lamentação pela estreia coxa do serviço.
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Já todos sabemos que a burocracia é uma doença que atinge dois em cada cinco portugueses (estatística completamente inventada, apenas quero tornar mais leve este lapso da plataforma), portanto, aguardemos pela recuperação.
Prometo que irei experimentar a plataforma assim que me for possível. Pelo menos para, por casmurrice, perceber se quero mesmo ler livros através de caixinhas brilhantes.