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Câmara Municipal de Viana do Castelo investiu mais de 74 milhões de euros em coesão territorial

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, revelou, durante a última mesa redonda “”Articulação rural urbano e desenvolvimento regional” das sétimas Conferências P3DT – Planeamento, Políticas Públicas e Desenvolvimento do Território, dedicadas ao tema “Cidades (Inter)médias e encontros urbano-rurais”, que o Município de Viana do Castelo já investiu, em quatro anos, mais de 74 milhões de euros na área da coesão territorial de forma a desenvolver as freguesias e para “fazer crescer todo o território”, defendendo que este investimento tem que ser “acompanhado por investimentos que permitam fixar e atrair para os territórios novos agentes”.

A mesa redonda, onde também participaram Francisco Calheiros da ADRIL (Associação de Desenvolvimento Regional Integrado do Lima) e o Presidente da Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, foi o último momento de um debate de dois dias que juntou especialistas, comunidade científica e políticos como a secretária de estado do Desenvolvimento Regional e o secretário de estado da Administração Local e Ordenamento do Território.

Na sua intervenção, Luís Nobre sublinhou a importância de ser um “bom aluno e interpretar as oportunidades par ao desenvolvimento do território”, nomeadamente dos agentes económicos, dando como exemplo a ferrovia como um “investimento que não pode ser ignorado enquanto fator determinante para o território”. O investimento no Porto de Mar, o cumprimento de um programa para o qual o executivo foi eleito e ainda a coerência no investimento nacional foram outros fatores determinantes apontados pelo autarca, anunciando que a autarquia investiu, entre 2018 e 2022, mais de 74 milhões de euros para a coesão territorial, investimento esse que “deve ser acompanhado de uma estratégia adequada”.

No encerramento da conferência, onde marcou também presença a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o autarca lembrou ainda que é necessário “fixar e atrair para os territórios novos investidores, de forma a crescer local, nacional e internacionalmente”, tendo a governante sublinhado a importância dos debates como o que decorreu em Viana do Castelo.

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“Consideramos, por defeito profissional, que o conhecimento científico é fundamental para tomar decisões políticas”, vincou Ana Abrunhosa, defendendo que “os políticos, ao fazer escolhas, fazem-no, desta forma, mais fundamentadamente, tomando decisões mais informadas”.

A governante que tutela as autarquias referiu-se ainda à redução das assimetrias e ao desenvolvimento do interior assentes na valorização do conhecimento, sendo necessárias políticas de desenvolvimento regional e terminou garantindo que só estará “satisfeita” quando houver regionalização, que ainda necessita de um largo consenso político que não existe.

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