Os motores vão ouvir-se e os caminhos nas suas curvas e contracurvas irão fazer as delícias dos amantes do desporto automóvel. Na agenda pode já marcar o dia 20 de Maio, quando o rally de Portugal, e pelo 2º ano consecutivo, irá passar pelo concelho de Caminha.
Para a autarquia caminhense está mais do que justificado o evento passar por este concelho, até porque, nas palavras de Miguel Alves, «representa a presença do concelho de Caminha na 1ª divisão dos eventos internacionais organizados no nosso país. Segundo o estudo realizado para a ACP pela Universidade do Algarve, o rally no concelho de Caminha teve um retorno directo na ordem dos 3 milhões de euros».
O presidente da edilidade caminhense acredita que «os benefícios são imediatos». E explica que «o fluxo de pessoas no dia do rally e no dia anterior é enorme, grande parte das compras de mercearia são feitas aqui no concelho, mais combustíveis, mais a restauração que beneficia, mais todas as freguesias interiores que tem uma enchente de gente 10 vezes superior à população residente (em alguns casos, mais). Depois há os benefícios indirectos da publicidade nos meios de comunicação social, na transmissão das nossas classificativas para todo o mundo, nas nossas paisagens que circulam em mais de 100 canais televisivos. E, finalmente, o efeito que a visita de estrangeiros cria de forma deferida, aqueles que dizem querer cá voltar».
No entanto, o ano passado o Minho Digital contactou algumas unidades hoteleiras do concelho, assim como comerciais, e nenhum considerou ter sentido uma «explosão» na procura de dormida como de outros serviços.
PUBSegundo está previsto, o rally em Caminha passará no dia 20 de Maio, uma vez de manhã e outra vez à tarde. Após o troço, os automóveis descem à vila de Caminha e seguem pela estrada nacional até à classificativa de Viana do Castelo.
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O presidente da Câmara de Caminha alega que o troço deste ano será semelhante ao do ano passado, assim a prova começa em Orbacém, Ponte de Saim e atravessa todo o concelho até terminar no Monte de Santo Antão, em Vilarelho.
Quanto aos custos para o município de Caminha com este evento, Miguel Alves afirma que «a nossa expectativa é que as obras sejam menos pesadas e, por isso, menos onerosas». E fundamenta esta afirmação: «Na edição de 2015 tivemos, praticamente, que rasgar novos caminhos florestais», e que este ano somente irão necessitar «apenas de reparar os caminhos e os seus acessos».
PUB«As contas não podem ser extrapoladas ao cêntimo», afirma Miguel Alves. No entanto, na edição anterior o município de Caminha teve um gasto de 120 mil euros porque, para além do montante a pagar à ACP (25 mil euros) «tivemos que suportar, com os outros municípios, a parte que o Governo tinha retirado ao Norte».
Que se preparem os amantes do rally, pois já está confirmado: vai mesmo regressar a Caminha!
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