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Candidaturas ao Turismo de Portugal para “ancorar” Sistelo e Soajo na rota da inovação turística

Foram apresentados ao Turismo de Portugal dois projetos relativos a Sistelo e Soajo. Com o número de turistas a bater recordes, o trabalho de casa, agora, é inovar para oferecer os produtos e as experiências que os turistas procuram.

A candidatura de Sistelo, patrocinada pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia local, pretende rentabilizar o mediático concurso das “7 Maravilhas de Portugal – Aldeias”, enquanto a de Soajo está integrada num projeto em rede da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

“Sistelo participa conjuntamente com as restantes aldeias vencedoras do referido evento e esta candidatura em rede tem âmbito nacional, pois, ao contrário de outras edições das ‘7 Maravilhas’, a lista de 2017 inclui o arquipélago dos Açores [Fajã dos Cubres, ilha de S. Jorge]”, sublinha João Manuel Esteves, confiante no “bom encaminhamento da iniciativa”, que engloba, também, as aldeias de Castelo Rodrigo, Dornes, Monsaraz, Piódão e Rio de Onor.

“Estão a ser desenhadas várias ações, sendo a principal o trabalho promocional. Há ideias muitíssimo válidas como o desenvolvimento de fascículos sobre cada uma das aldeias, para difusão nos órgãos de comunicação social ou em revistas de determinado padrão ou nicho”, acrescenta o presidente da Câmara.

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Mas esta “parte de promoção da rede” exige mais pedalada a uns do que a outros para que os mais atrasados se cheguem ao pelotão da frente. “Cada um de nós encontra-se em estádios de desenvolvimento completamente diferentes, alguns têm anos de experiência em cima, e outros ainda andam à procura de encontrar pontes de informação, como os welcome centers [centros de boas-vindas], para se conseguir um nivelamento”, diz João Manuel Esteves, que quer aproveitar a disponibilidade da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, para trilhar “um caminho” comum.

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Nesta rota, o trabalho em rede, com a ajuda das novas tecnologias, passa, também, por desenvolver a “sinalética turística e a indicação dos agentes do setor”, desafio que requer um equilíbrio entre as sete aldeias promotoras para criar uma ferramenta que ajude a dinamizar a área do turismo que está a dar cartas no território.

Já a candidatura de Soajo prevê a colocação de um kit de equipamentos básicos de apoio a bicicletas, o reforço dos pontos de acesso Wi-Fi (hotspot), a criação de um museu etnográfico no espaço da antiga escola pré-primária, a instalação de sinalética e a oferta de um programa cultural em rede no território da CIM Alto Minho.

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O museu é uma ideia que resultou da exposição “Soajo, o Tempo e a História”, organizada no âmbito da Feira das Artes e Ofícios Tradicionais de 2017. Esta mostra, montada pelo Rancho Folclórico das Camponesas da Vila de Soajo, permitiu uma “viagem” ao passado através da descrição de uma casa típica da lavoura.

“Para recriar a casa tradicional, estamos a trabalhar no sentido de definir dois ou três espaços que façam o trajeto histórico-etnográfico da casa”, refere o edil de Arcos de Valdevez.

Segundo a Câmara Municipal, no âmbito das referidas candidaturas, “seria importante conseguir arranjar alguma parte de financiamento para estes equipamentos, porque desse modo começávamos a ancorar pontos de atração turística em Soajo e Sistelo”.

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