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«Caos» na agenda de actividades de Caminha

Miguel Alves e Liliana Bouças

A palavra «caos» é utilizada pela concelhia de Caminha do PSD numa nota de imprensa intitulada «Falta de publicidade e atropelos marcam a agenda de eventos do concelho de Caminha». Acusam o executivo socialista de «falta de capacidade para executar eventos de qualidade e que promovam o nosso concelho e a nossa identidade».

Afirmam que os problemas com os eventos têm «sido sucessivos» e «quando as coisas não correm bem, nem lá comparecem para saudar e congratular os espectadores ou os membros da organização ou até nem mesmo para a inauguração».

O PSD acusa, mas somente revela um evento, oXtreme Challenge TT que consistia numa etapa do campeonato da Europa e que «poderá ter valor considerável para a economia no nosso concelho, se feito e pensado com estratégia». Os sociais-democratas acusam a «falta de publicidade e a falta de presença do presidente da Câmara ou de um dos seus vereadores na cerimónia protocolar de abertura».

«Foi lamentável ver que no próprio dia, alguns elementos da organização, despenderam esforços para divulgar o evento desportivo na tentativa de atrair espectadores. Mais lamentável ainda, foi o facto de que, com 3 parques de campismo, um bem próximo no Camarido, e outros locais próximos bem mais recatados, a Câmara tivesse optado por deixar que quem visitasse Caminha nesse fim-de-semana, na sua entrada, se deparasse com um autêntico parque de campismo improvisado!», acusam os social democratas.

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Esta força política afirma, ainda, que «outros eventos no concelho de Caminha estão imersos em questões que em nada abonam a favor da promoção cultural no nosso concelho. Os eventos de qualidade, que já vinham do anterior executivo e que já eram uma referência nacional viram reduzidos o seu tempo de realização ao mínimo possível e outros da inteira autoria deste executivo socialista, mal começaram e já se encontram em vias de extinção».

Críticas que se alargam a cortes de trânsito aquando da meia-maratona sunset, isto porque, e segundo consideram aconteceu em «ruas importantes do concelho e nem se apercebem que ao cortar o trânsito para determinados eventos específicos, outros turistas não se deslocam ao concelho».

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O Minho Digital confrontou Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha com estas acusações da oposição. O edil foi peremptório na sua resposta ao afirmar que «entre o delírio e a mentira, opto por não comentar. Tenho mais do que fazer no concelho do que morder a isca dos medíocres».

 

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