Editorial

Carreiras profissionais
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Jorge VER de Melo

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Está explicada a razão para tanto desprezo da classe política pelas carreiras profissionais.

Quando o homem não quer ou não é capaz de corrigir os erros cometidos, a natureza encarrega-se de criar condições para que isso aconteça.

Todos os crimes alegadamente cometidos pelos políticos em investigação na justiça, vêm comprovar de certa forma, que algo estará errado há muitos anos.

Senão vejamos alguns casos:

1- Professor. É a a profissão mais conceituada em todo o mundo, exceto em Portugal;

2- Médico. Todos reconhecemos a importância destas pessoas para a saúde de todos nós, exceto para os nossos políticos;

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

3- O mesmo acontece com todas as restantes profissões da saúde;

4- Justiça. Não há Democracia sem justiça, exceto para os nossos políticos;

5- Não há boa justiça sem boa segurança, etc.

Já podemos entender porque chegamos a este ponto tão comprometedor para os nossos políticos!

A base da formação do cidadão está no ensino, ele deve ser rigoroso e abrangente. Para isso será fundamental que os responsáveis pelo ensino sejam respeitados pela classe política dando-lhes apenas aquilo que sempre tiveram, “a carreira profissional”. Sem condições básicas para exercer a profissão eles fogem para outras atividades que os tratem  melhor.

Assim, os nossos dirigentes políticos podem fazer as mais patéticas asneiras. Poucos cidadãos têm capacidade, coragem e conhecimento para os denunciar.

Dá jeito a anticultura.

https://pt.glosbe.com/pt/pt/anticultura

“Neste sentido, parece-me, nós temos realmente uma missão de profunda formação cultural e humana, que se abre a todas as riquezas da cultura do nosso tempo, mas oferece também o critério, o discernimento para provar o que é cultura verdadeira e o que poderia tornar-se anticultura.”

Só com saúde poderemos ser sustentáveis, quando não, tornar-nos-emos num povo doente e ausente. Temos que, mais uma vez respeitar e premiar os bons profissionais dessa área.

Todos sentimos o estado em que se encontra a nossa justiça. Lentíssima, desorientada, sem proteção (segurança) e sem quantidade de profissionais suficientes.

Será desta forma possível fazer cumprir a verdadeira justiça da Democracia?

Entretanto, os nossos dirigentes têm vindo a justificar todas essas falhas com a falta de verbas económicas. Sendo assim, como justificam o disparado aumento do défice externo?

Não foi certamente com a compensação de meio milhão. Aquela que compensou uma administradora ao despedir-se de uma empresa falida. A tal empresa que continua a funcionar com a ajuda do dinheiro dos cidadãos. Não esquecer que esta verba representa mais do que o valor do ordenado mínimo pago a um trabalhador português durante cinquenta anos. E a história dos automóveis ou da compensação por falta deles? Lá vai mais de metade do ordenado mínimo nacional, todos os meses para cada um.

Com atitudes dessas, não há realmente verbas para cumprir os antigos compromissos devidos aos profissionais.

Será possível denunciar com substância as malandrices concertadas de quem nos dirige?

Apenas com a ajuda dos pilares profissionais do Estado!…

Estão-se  pouco “borrifando” para as carreiras profissionais?

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