O movimento cívico SOS Terras do Cávado, que procura defender a bacia hidrográfica do rio Cávado da agressão mineradora em curso no Minho e interior de Portugal, agradece a todos quantos afluíram a Viana do Castelo este Sábado, dia 23 de Outubro, para participar na grande manifestação em defesa da Serra d’Arga e outros locais na mira da mineração promovida pelo Governo.
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Foi uma manifestação de união das gentes em defesa da sua terra, de exaltação da cultura popular, de exercício da democracia e de civismo, que contou com a participação de ranchos folclóricos, bombos, gigantones e artistas populares como Augusto Canário, Cândido Miranda, Zezé Fernandes e Quim Barreiros, que não ficaram indiferentes ao apelo dos movimentos anti-mineração. Foi preciosa a sua contribuição para o clima de festa que marcou a manifestação, expressivo da índole das gentes do Minho, hospitaleira mas zelosa.
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PUBMuito significativa, a participação dos presidentes das câmaras municipais de Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura e Ponte de Lima, em representação da vontade dos seus concelhos em defender o ambiente e o direito a um modo de vida sustentável de sua escolha, rejeitando a sua destruição irreversível, que apenas servirá o benefício efémero de alguns.
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No entanto, o movimento SOS Terras do Cávado entende que é necessária também a presença dos autarcas dos concelhos banhados pelo Rio Cávado, nomeadamente de Montalegre, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Amares, Póvoa de Lanhoso, Vila Verde, Braga, Barcelos e Esposende.
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PUBEstes concelhos estão, também eles a braços com a herança poluidora da mineração e indústria extrativa, bem como com a ameaça de novas explorações que põem em causa a preservação do ambiente para as gerações futuras, especialmente o seu bem mais precioso, a água.
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Precisamos de maior apoio para combater a escala das operações mineiras a serem promovidas nos concelhos e a montante destes, por um Governo com perspectivas redutoras e economicistas, que vêm pôr em causa, a prazo, a própria sustentabilidade do país.
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Não há tal coisa como mineração verde, apenas há mineração cinzenta, destrutiva e poluidora. O prazo das explorações mineiras é de apenas um par de décadas. No entanto, as suas nefastas consequências para o Ambiente são permanentes. A prazo, o risco de um acidente que ponha em causa o abastecimento de água da população é, simplesmente, inaceitável.
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Pelo exposto, o movimento SOS Terras do Cávado apela aos Exmos. Srs. Presidentes das Câmaras Municipais dos concelhos da bacia hidrográfica do Rio Cávado mais dedicação à problemática da mineração, naquela que é uma altura crítica.
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A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) colocou em consulta pública o relatório de avaliação ambiental preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio das oito potenciais áreas para lançamento de procedimento concursal: Arga (Viana do Castelo), Seixoso-Vieiros (Braga, Porto e Vila Real), Massueime (Guarda), Guarda — Mangualde (quatro zonas espalhadas por Guarda, Viseu, Castelo Branco e Coimbra) e Segura (Castelo Branco). O prazo termina a 10 de Dezembro de 2021.
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É imperativo que todos os municípios das bacias hidrográficas afetadas participem nesta consulta pública, exprimindo a sua rejeição inequívoca da ameaça da mineração ao futuro sustentável das suas regiões.
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As populações, na sua maioria inconscientes da situação, devem ser alertadas, papel que cabe aos municípios de forma incontornável.
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Há muito a fazer e o tempo urge.
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P’lo Movimento SOS Terras do Cávado
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