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CDS-PP cria com Independentes o Movimento “DARQUE POSITIVA” para «ganhar as eleições»

O CDS-PP apresentou na passada terça-feira, junto à zona ribeirinha de Darque, a sua candidatura às Eleições intercalares na freguesia de Darque, marcadas para 2 de Setembro e concorre, desta vez, aliado a um conjunto de cidadãos darquenses independentes, tendo criado o Movimento “Darque Positiva”.

«Temos várias caras novas que se juntaram ao nosso projecto porque estão cansadas de assistir ao definhamento da freguesia e a esta forma de fazer e estar na política. Estão cansadas da chicana política e do conflito e querem constituir uma alternativa positiva e construtiva na governação de Darque», declarou Pedro Meira.

O cabeça de lista deste movimento assume mesmo que «vamos contar com uma lista forte e vamos a estas eleições para ganhar».

O rosto dos independentes é José Gonçalves que já fez parte da Assembleia de Freguesia de Darque como independente e que integrou durante muitos anos o movimento associativo de Darque.

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José Gonçalves assume que, além dele, se juntarão a este Movimento mais rostos conhecidos de Darque. «Reconhecemos muita credibilidade no projecto do CDS-PP e sentimos que é com este tipo de pessoas que possui outra visão e dinâmica que Darque poderá mudar e ganhar uma nova vida».

As eleições intercalares naquela localidade foram convocadas depois de, em 16 de Abril, os elementos da CDU e do PSD terem renunciado em bloco, face ao impasse que se arrastava desde Outubro com a formação do executivo.

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O Partido Socialista venceu as eleições com 37,64% dos votos e formou equipa apenas com eleitos do seu próprio partido, mas a oposição não abdicou de ter representação na autarquia. A CDU obteve 28,09% da votação, o PSD 22,41% e o CDS-PP 6,36%.

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O centrista Pedro Meira, considerou na apresentação da conferência de imprensa de terça-feira que o processo das intercalares em Darque «é vergonhoso», tendo acusado o PSD de «provocar» estas eleições intercalares ao «não aceitar os dois lugares no executivo oferecidos pelo PS».

«No fundo o PSD é o grande responsável por estas eleições e tem de assumir responsabilidades por esse facto», sublinhou o conhecido advogado.

O CDS-PP lamenta ainda a «atitude profundamente irresponsável daquela que foi somente a terceira força política mais votada, no caso o PSD, que resolveu, de forma absolutamente irresponsável, renunciar aos seus mandatos após o PS lhe ter oferecido lugares no executivo, facto que resolveria desde logo este impasse».

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«O CDS-PP foi o único partido que trabalhou e procurou  que surgissem consensos, fizemos de tudo para que surgissem consensos, sem pedir nada em troca ao PS. No entanto, as diferenças e as quezílias pessoais sobrepuseram-se, vergonhosamente, aos interesses dos cidadãos de Darque».

Pedro Meira, vai mais longe e desafia o PSD e a anterior cabeça de lista do PSD, Helena Marques, a participarem de novo no acto eleitoral.

Contudo Helena Marques – que concorreu nas últimas autárquicas pelo PSD – remeteu-se ao silêncio quanto a uma eventual recandidatura, tendo o Minho Digital apurado junto de uma fonte social-democrata que se perfila a candidatura de Rui Matos, anterior Presidente da Junta de Vila Nova de Anha e que foi derrotado nas últimas eleições em que se recandidatou naquela freguesia.

Além de Pedro Meira dão-se como certas as recandidaturas do socialista Fernando Garcês (PS) e Augusto Silva (CDU). O Bloco de Esquerda também pondera, desta vez, ir às urnas.

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