A CDU de Arcos de Valdevez promoveu, no passado dia 12 de fevereiro, a divulgação do folheto (ver no pdf em anexo) “Pela defesa do serviço postal, pelo controlo público dos CTT”, junto do posto de Arcos de Valdevez. A campanha está a ser difundida pelo PCP a nível nacional.
“Este documento […] frisa com dados objetivos os indicadores de degradação do serviço dos CTT, designadamente no que concerne aos centros de distribuição postal e da rede de distribuição postal de 2009 a 2016”, lê-se no comunicado da CDU-Arcos.
“Ademais, são demonstrados os lucros obtidos pelos acionistas, após a privatização, que, desde 2014, se cifraram em 240 milhões de euros de dividendos”, acrescenta-se.
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“Estes dados, entre outros, demonstram que a privatização foi um erro […] e uma opção política que serviu os interesses dos acionistas, em detrimento do interesse público. O serviço de correios encontra-se descaracterizado e desgastado. […] Urge alterar esta situação. É necessário o controlo público dos CTT”, preconiza a CDU de Arcos de Valdevez.
Mas a empresa visada garante que está a cumprir os padrões de serviço, qualidade e cobertura de rede previstos na lei e no contrato de concessão com o Estado, que se encontra em vigor.
PUBOs CTT lembram que a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), em setembro do ano findo, “aprovou a decisão final sobre os objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços que os CTT deverão cumprir no triénio 2018/2020, os quais são cumpridos, em alguns casos em excesso pelos CTT, com a sua rede de proximidade”, defende-se a empresa, que está cotada, desde março de 2014, no índice de referência da Bolsa nacional.
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