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Centro de Estudos Regionais e Paço de Lanheses organizam mesa-redonda sobre o sistema agroflorestal minhoto

No próximo dia 25 de abril (quinta-feira), no Paço de Lanheses, às 15.00 horas, realiza-se uma mesa-redonda intitulada “Recursos do Sistema Agroflorestal do Minho, entre a tradição e a alternativa”. A iniciativa, integrada no Ciclo de Estudos “Floresta e Mundo Rural: Património, sustentabilidade e saúde”, é uma organização conjunta do Centro de Estudos Regionais e do Paço de Lanheses.  

Com esta iniciativa «pretende-se criar um espaço de partilha de experiências e troca de saberes», entre personalidades dos mais diversos quadrantes sociais, políticos e económicos e perfis académicos, sobre a floresta, os recursos agroflorestais e o seu aproveitamento, numa perspetiva de sustentabilidade.

A mesa-redonda realiza-se no Paço de Lanheses, uma casa senhorial do início do século XVIII, situada junto ao largo central da freguesia de Lanheses, que se converte no cenário apropriado para dialogar sobre a nossa ruralidade e a floresta. O Paço de Lanheses pertence aos condes de Almada e Avranches, desde o século XIX, apresentando elementos arquitetónicos barrocos e integrando nos seus jardins o “Pelourinho da Feira”, classificado como Monumento Nacional.

Na edição do VIII Ciclo de Estudos, organizado pelo Centro de Estudos Regionais, foram apresentadas, até à data, comunicações com perspetivas e abordagens diversas, mas complementares: Pedro Pereira e Mário João Braga, antropólogos, refletiram sobre alguns contributos para a sustentabilidade do mundo rural através da valorização do património cultural; Hugo Novo partilhou a sua experiência de pastoreio planeado e mostrou a sua importância para a prevenção de incêndios e gestão da biodiversidade e paisagem; Miguel Brito, professor da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, abordou a importância da matéria orgânica do solo para a sustentabilidade da floresta e da paisagem do Minho; José Raúl Rodrigues, da mesma instituição, divulgou o seu projeto de recuperação do património vegetal da região minhota, particularmente das fruteiras; Carlos Fernandes, perito e responsável pela formação em Turismo no IPVC, apresentou algumas ideias para que se repense o turismo no contexto rural, atendendo aos desafios da sustentabilidade. Até junho, estão previstas outras conferências e iniciativas, tendo como temática agregadora a floresta, o mundo rural e a valorização deste património, sob os mais diversos pontos de vista.

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