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Clube dos Poetas Vivos no Aniversário do fundador Lacerda e Megre

O Club dos Poetas Vivos, sedeado em Ponte da Barca, vai homenagear no próximo dia 14, 4ª feira, o fundador José Maria Lacerda e Megre no dia do seu Aniversário.

História da vida agitada do aniversariante José Maria Neves de Lacerda e Megre 14 novembro 2018 (59 + 20 anos).

José Maria Lacerda e Megre é o fundador do Clube dos Poetas Vivos, criado em 1996 em Ponte da Barca, Terra da Nóbrega, pelo facto dos poetas populares lhe pedirem a reprovação do filme “Clube dos Poetas Mortos”, devido ao princípio de que os poetas nunca morrem, a sua obra será sempre eternizada.

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Na sua vida repleta de atividades fez a 4ª classe em Ponte da Barca, admissão no liceu de Braga, e em 1950-59 nos liceus em Lisboa (Pedro Nunes e Passos Manuel) e foi fadista na “Guitarra de Santos”, onde as fadistas lhe chamavam Zé Maria Pincel porque achavam que pintava bem o fado como o pincel as pinturas. Em 1960 foi caloiro em Direito em Lisboa e depois na Universidade de Coimbra. Em 1961 grava quatro fados de Coimbra de António Nobre, Menano, Bettencourt e Góis com o famoso guitarrista António Portugal. Em 1962-1964 integra o Exército em Moçambique, como Alferes Miliciano.

Em 1964 vem a Portugal casar com a sua namorada desde 1960, Fernanda Bessa Costa Lobo Cid Monteiro, que era um modelo de beleza, enquanto ele era um modelo de boémio. Pouco depois vão para o Chibuto onde José Maria é 2º Comandante da Companhia de Artilharia 563 e tem o seu primeiro filho José Luís em 15 de Julho de 1965. Regressando a Portugal teve mais 2 filhos e a mãe desejava ter 10. Foram o Luís, parecido com o pai, e a Mafalda, linda como a belíssima mãe, que infelizmente nos faltou em 1969, quando o marido era administrador das Minas de Carvão de São Pedro da Cova, convidado pelo sogro Dr. Cid Monteiro, grande médico, que era o proprietário e administrador. De 1966 a 1969 foi Tenente militar do RAP.2 como Oficial de tiro, tendo instruído vários batalhões para a Guiné, alcançando o louvor pela sua eficiente actividade.

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Licenciado em Direito na Universidade de Coimbra em 1972, começa por ser advogado com o seu pai, e depois magistrado do Ministério Público no Porto e Castelo de Paiva até 1975. De seguida e até o ano 2000 foi Inspector coordenador da Polícia Judiciária do Porto. Em 1974 casa a segunda vez com a educadora de Infância dos seus filhos, Maria Manuel Garrido Meireles Folhadela Moreira, e tem duas filhas, Adelaide e Francisca, parecidas com a mãe e também bonitas, e não como o pai. Infelizmente também faleceu em 2002. Em 2009 o aniversariante teve um casamento canónico em Espanha, que já terminou.

Em 1996, na Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra no Porto, com os artistas Assis, António Moniz (Palme), Campos Costa e Conselheiro Araújo Ribeiro, grava 4 fados em cd, feitos por ele próprio, com letras dos poetas António Corrêa de Oliveira (“Oh Ponte da Barca oh ponte”), Fernando Pessoa (“Liberdade”), Pedro Homem de Mello (“Carta ao José Maria”) e Zeca Afonso (“Ó minha Mãe”).

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O homenageado foi jornalista, escritor de livros e artigos, colunista, publicista e durante seis anos director do jornal centenário “O Povo da Barca”. Grande impulsionador da causa monárquica, que lhe atribuiu o prémio “Cruz de Mérito”. As suas actividades se Deus quiser durarão até 2039, ano em que perfaz 100 anos .

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