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Coligação ‘O Concelho em Primeiro’ forçou e conseguiu pôr a Câmara a revogar o contrato do CET

«Foi preciso a Coligação ‘O concelho em Primeiro’ agendar uma assembleia extraordinária para que Rui Lages voltasse atrás na sua decisão e tivesse que iniciar a revogação do contrato» – afirmam em comunicado os vereadores da oposição no executivo caminhense.

A coligação O Concelho em Primeiro agendou há 15 dias uma Assembleia Municipal Extraordinária para que se procedesse à revogação do contrato do CET.

Há 15 dias, o presidente da Câmara Rui Lages, «continuava a defender o ruinoso contrato de arrendamento do CET, e só depois da pressão pública e da vergonha nacional que foi o desvendar público de todos os contornos do negócio, que ele bem conhecia, é que, sem hipótese, veio iniciar os procedimentos para a revogação do contrato e tentar reaver os 300 mil euros que deram a um promotor, que só teve aceitação junto dele e de Miguel Alves» – acusam.

«Rui Lages assumiu na Assembleia Municipal extraordinária de ontem que errou».

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Para os vereadores a questão que se coloca «é, se só se apercebeu que errou quando confrontado com a pressão pública. Este seu erro tem um preço: 300 mil euros que pertencem ao erário público», realçando que «Fugiu de forma cobarde à sua responsabilidade política, tantos nos esclarecimentos que eram necessários, como em responder sobre o que fez desde o ano passado até este ano, enquanto vice presidente, para tentar revogar o contrato e reaver o dinheiro».

Sublinham, ainda, que «na política tem que haver coragem para não se estar amarrado de forma deslumbrada ao poder e ter a capacidade de enfrentar as consequências dos seus actos».

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Miguel Alves revelou «não ter condições, por via da incompetência demonstrada neste negócio, para se manter no Governo», enquanto Rui Lages «na sua política pueril acha que aqui não há problema nenhum e que 300 mil euros, como ele deu a entender, até nem pesa no orçamento municipal».

No referido comunicado enfatizam que «300 mil é quase tanto quanto o que ele dá às 13 freguesias para despesas correntes de forma a que elas possam prestar os serviços às populações durante um ano inteiro. E, Rui Lages e Miguel Alves, num acto de irresponsabilidade, deram isso a um só promotor».

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E interrogam: «E as consequências disso?!»

A forma «pueril» com que está a gerir a Câmara vê-se, sustentam, na sua postura em Assembleia. «Passa o tempo todo a mandar mensagens não sabemos a quem para depois conseguir responder. Temos então um presidente marionete que é gerido à distância. A população caminhense viu através da transmissão da Assembleia, a postura de Rui Lages sempre agarrado ao telemóvel à espera que as respostas lhe chegassem do outro lado».

Advertem que foram também Rui Lages e Miguel Alves que deram luz verde e acharam bem que o promotor se direcionasse para a zona entre Argela e Vilar de Mouros.

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«Estrategicamente este foi e será sempre um erro crasso».

«Assumiu assim que prefere um CET ( que custaria mais de 8 milhões à população caminhense) em vez de pensar numa zona empresarial, com indústria de ponta que criasse efetivos postos de trabalho e melhorasse as condições de vida como nós sempre defendemos».

E interrogam: «Não foi a todo o custo que Rui Lages, Miguel Alves e Liliana Ribeiro aprovaram em reunião de Câmara, há dois anos, este contrato, com base num parecer que nada tinha a ver com o contrato, impondo a sua maioria? Não foi a todo o custo que se recusaram a fazer concurso publico para o CET, fugindo do visto do tribunal de contas? Não foi a todo o custo que autorizaram que se pagasse 300 mil euros adiantado a um promotor, quando há fornecedores a agoniar com faltas de pagamento por parte da Câmara? Não foi a todo o custo que este promotor, até há 15 dias, ainda merecia a confiança de Rui Lages?»

Foi em 15 dias, depois de uma assembleia municipal extraordinária marcada pela Coligação e a pressão pública mediática, que Rui Lages «mudou a sua vontade e agora, afinal, já não é a todo o custo» – sentenciam.

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Os vereadores da Coligação reiteram que o concelho de Caminha «merece estratégia e liderança e não um presidente que cobardemente, não assume responsabilidade, não responde a perguntas incómodas e que num dia age a todo o custo e no dia a seguir já diz o seu contrário.»

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