Esquerdopatia de um professor.
A maior imoralidade, escreveu Napoleão Bonaparte a um seu irmão, “está em desempenhar-se um cargo que se não entende”.
Neste confuso país e neste ambiente anárquico e fedorento que vivemos no momento que passa, é arrepiante, é um atentado, é um desafio autêntico à bondade e paciência das pessoas. O que por vezes se vê, ouve e se lê de actos praticados por certa canalhocracia, armados em sabichões ou progressistas, leva-nos a sentir que Portugal vive descontrolado em muitos sectores da vida social.
Acontece que, sobretudo nas redondezas das cidades, famílias existem que nos seus quintais, pelas seis da tarde, procuram recolher as galinhas pró galinheiro. É ao toc das Trindades que isso tem de ser feito. Mas o que começa a acontecer neste país? Actualmente, pergunta-se aos recolhedores das galinhas onde estão os filhos e dizem que não sabem onde estão.
Estamos em 1976 e só temos 3 anos de liberdade! Daqui por mais 40 ou 50 anos, como serão, o que farão os nossos filhos e onde os encontraremos?
Queira Deus, que o maior número de pais deste país, se alerte em várias direcções para o ambiente terrível e “progressista” existente entre jovens de tenra idade, principalmente com as crianças que ainda não sabem mentir.
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Muitos pais não sabem, desconhecem inconscientemente, onde, e para que lado caminham seus filhos. Logo, é necessário que haja cuidados paternos, vigilância permanente com quem os filhos falam, com quem convivem, onde e como convivem, que educadores têm os filhos, para, dessa forma se combater a desordem de beduínos, o abuso de tantos, o progressismo oco e certas atitudes que mais parecem animalescas que atitudes responsáveis, para com uma nova sociedade que se pretende séria, responsável e fraterna.
Com este intróito, pretendemos levar/denunciar à atenção de todos – em especial aos pais com filhos menores/e ou crianças, para o vergonhoso acto de um indivíduo que mais devia lidar com cães ou gatos, do que com crianças conforme lida.
Eis o trecho que de um jornal que se transcreve:
“Neste encravado país sucedem coisas de pasmar. Parece que anda tudo doido, cada um a fazer o que muito bem lhe apetece”. “É o caso do professor primário José Francisco Carreira Vitória, a dar aulas na escola de Eiró, freguesia da Silvã de Baixa, concelho de Satão, que em má hora resolveu dar exagerado realismo aos temas de sexualidade”. “Para tanto intimou quatro meninas e dois rapazinhos seus alunos a despirem-se completamente entrando depois em pormenores que chocaram tudo e todos, principalmente os pais das meninas que juraram cortar-lhe a cabeça, se, depois das férias pascais, ele retomar as suas funções na mesma escola”.
É prova provada, que nunca ninguém se tornou ilustre por fazer o que lhe apetece. Os homens insignificantes fazem o que querem – tornam-se uns Zés-ninguém. Mas os grandes homens, os homens de carácter, submetem-se ao modus vivendi em que se encontram e às leis que regem o sector em que são grandes.
Este professor, pelo que é público, sofre de esquerdopatia, bebe em águas trotskistas, aponta fascistas em qualquer rua ou praça da zona e diz que em termos sexuais, Portugal tem de ser igual a Suécia, onde há aulas práticas de sexo entre menores de idade.
Ora este caso causou escândalo em todo o concelho de Satão, dele tomando conta a Delegada escolar professora D. Maria Amélia Amaral, que ouviu as crianças desnudadas e está a elaborar um processo para enviar à Direcção Escolar de Viseu.
Do mesmo modo, tomando tal aberração como um atentado ao pudor, o Posto da GNR de Avelar – Satão, vai fazer também a sua participação em juízo, pois o acontecimento tomou o vulto a que de maneira alguma podem ficar indiferentes as entidades responsáveis.
Na verdade, estamos a caminhar mal. Certas ratazanas que se vão conhecendo do Minho ao Algarve, estão a abraçar comportamentos que destoam totalmente da maneira de ser dos portugueses.
PUBO trotskismo mina, o leninismo sente-se pelas narinas adentro, o marxismo é senhor e rei nas empresas, nos estabelecimentos de ensino, os casimiros mortáguas e os palmas inácios gabam-se dos seus feitos, a prostituição nas bouças à face das estradas abunda como ratos nos esgotos e a nova doença SIDA por uma vida sexual inconsciente é uma triste realidade.
Finalmente, paciente leitor, quanto ao caso do professor, apenas a minha opinião: meter este animal, a que lhe chamam professor, na cadeia de Caxias urgentemente, para que as crianças possam ter aulas com professores verticais e com carácter e poderem ser os adultos felizes de amanhã.
E porque é urgente recordar e acordar o povo; E porque é proibido esquecer de como vai este país… se escreveu o presente texto.
(Artur Soares – Maio de 1976)
4 comentários
Parabéns pela forma superior como tratou um problema que o futuro mostrou ser importantíssimo. Se tivesse sido ouvido pelos responsáveis não teriam proliferado tantos “animais” que agora se exibem! Para mal de todos nós.
Abraço amigo
Grato pelo comentário e pelo incentivo que dá a um preocupado (como eu) sobre como caminhou/caminha este país.
Quem me informa, que eu sou zero em eleições, se os partidos vão pedir para, no dia, votar neles, o partido x, y, …
Quem votou psd, votou livremente.
Durante meses, aumentam os arrependidos, ou os arrependidos de deixarem o tacho, e outros de o não terem arranjado.
Basta.
Foram 8 milhões.
Vão mais de 10 milhões…
Não votei sempre, mas usei a consciência, + ou -!
Artur Soares, aqui comento-o, como leitor de um Colunista.
No outro periódico, somos Colaboradores, em paralelo, e divulgo-o.
Obrigado por e-mails que me oferece.
Gostava que me respondesse, alguma coisa. Escrevam… Lerei…