Editorial

CRÓNICAS DE TRAZER POR CASA: MALDITA INSÓNIA…
Picture of Zita Leal

Zita Leal

É isso mesmo! Cansadíssima, com o corpo a pedir cama (eu até reformulo) a exigir cama quentinha que o frio ainda anda pelo litoral. E Zé Mário Branco a instalar-se no meu cérebro: “Qual é a tua, ó meu, essa de dizer quem manda aqui sou eu?”. E não pára. E repete. E repete.

Tempos houve em que eu própria cantava a mesma coisa vezes sem conta quando os novos mandantes agiam como se ainda andasse por cá a outra senhora. Mas uma outra dama surgiu e sem grandes alardes ia pondo os pontos nos is afirmando-se. Vá de cantar com o Zé Mário a “Inquietação“ cantiga sempre a comandar o meu espírito que não se acalma e que, por certo, me acompanhará por esses ares fora. Chama-se Democracia e espero que fique por cá.

Então a que propósito o sono não consegue abafar a pergunta do cantor “Qual é a tua, ó meu?”

Anda alguém a pôr-se em bicos de pés sem se dar conta que tem pés de barro? Ah, mas o barro não é muito seguro para suportar pesos… Atenção às tonturas imprevisíveis que espetam com um indivíduo na estrada num ápice e se a estrada estiver enlameada por causa das enxurradas temporãs, é certo, sabido que se espalha. Maldita insónia que me obriga a rever o meu dia informativo. O que é que justificará esta filosofia tabernal que me martela o cérebro, se calhar dilema de lana caprina de gentes que não terão problemas de maior…

Mais
editoriais

Junte-se a nós todas as semanas