CULTURA GERAL: O trágico precedente e outras fábulas que enriquecem nossa Cultura

O trágico precedente.

O trágico precedente – Estava o rei persa saindo para a caçada, depois que seu ministro da meteorologia lhe afirmar que que não iria chover nos próximos dois meses, quando, de brincadeira, perguntou ao muar que estava sendo carregado com as bagagens : “como é, muar, você concorda com a predição aqui do meu ministro ? Vai chover ? o muar abanou a cabeça para baixo e para cima , peremptoriamente, afirmando que sim, que iria chover.

Diante da curiosa reação do animal, ministro e o rei caíram na gargalhada. Mas essa gargalhada logo se transformou num esgar de contrariedade por parte do rei e num ritmo de humilhação por parte do ministro, quando, estando

 

Outras fábulas que enriquecem nossa cultura

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As fábulas são narrativas curtas seguidas de uma moral. Em geral, são protagonizadas por animais inteligentes e falantes que nos ensinam como devemos nos comportar em diferentes situações ao longo da vida. Grande parte das fábulas que conhecemos hoje foram escritas pelo grego Esopo, há dois mil anos.

Fábulas creditadas à capacidade de Isopu, da antiga Grécia.

Assim ele me contava, quando juntos caminhávamos sob a sombra das  oliveiras.

 

A oliveira é uma árvore sagrada na Grécia Antiga, considerada símbolo de paz, sabedoria e glória. A árvore era tão importante que os ramos dos olivais eram dados como prêmio aos vencedores dos Jogos Olímpicos.

 A oliveira mais antiga do mundo está localizada na aldeia de Ano Vouves, na ilha grega de Creta, e tem entre 3 mil e 5 mil anos. A árvore ainda produz azeitonas e atrai muitos turistas.

 Em 1990, a oliveira de Vouves foi declarada Monumento Natural. Em 2004, durante os Jogos da Grécia, os vencedores foram coroados com uma coroa feita a partir dos ramos da oliveira.

 A oliveira é uma árvore da família das oleáceas, nativa do leste do mar Mediterrâneo e do norte do atual Irã. A árvore é de baixa estatura e tem tronco retorcido.

 

Nota: Ah. Lembrei-me, fora de tempo, mas ainda oportuno, de mandar os parabéns para minha sobrinha Fernanda, na Itália, por mais um aniversário. E que ela possa ter  uma vida longa como as oliveiras, mesmo que retorcida, mas saudável

 

1. A raposa e o leão

Tinha a Raposa o seu covil bem fechado e estava la? dentro a gemer, porque estava doente; chegou a? porta um Leão e perguntou-lhe como estava, e que a deixasse entrar, porque a queria lamber, que tinha virtude na língua, e lambendo-a, logo havia de sarar.

Respondeu a Raposa de dentro:

— Não posso abrir, nem quero. Creio que a tua língua tem virtude; porém e? tão má? vizinhança a dos dentes, que lhe tenho grande medo, e portanto antes quero sofrer com o meu mal.

 

Moral da história da raposa e o leão

A fábula do leão e da raposa nos ensina a sermos precavidos por mais que estejamos em situação de sofrimento.

A raposa estava padecendo do corpo quando recebeu a oferta de ajuda por parte do leão. Não se sabe se o leão tinha de fato o desejo de ajudar ou se o rei da selva viu naquela situação apenas uma oportunidade de conseguir uma presa fácil.

De toda forma, também sem saber a intenção do leão e sem confiar no seu discurso, a raposa adotou uma postura de defesa.

 

2. A cigarra e a formiga

Havia uma cigarra que passou todo o verão a cantar, aproveitando os agradáveis fins de tarde e curtindo o tempo de forma despreocupada.

Mas quando chegou o gelado inverno, a cigarra já não estava alegre, pois estava faminta e tremendo de frio.

Assim, foi pedir ajuda à formiga, que havia trabalhado muito no verão. Pediu que a colega lhe desse alimento e abrigo. Ao que a formiga perguntou:

O que você fez durante todo o verão?

— Estive a cantar – respondeu a cigarra.

E a formiga lhe deu uma resposta grosseira:

— Pois então, agora dance!

Moral da história da cigarra e a formiga

Essa é uma das fábulas em que a moral pode ser comparada a um ditado popular, no caso: “Deus ajuda, quem cedo madruga”. Aqui, percebemos a importância do planejamento e do trabalho.

A formiga, por trabalhar incansavelmente durante o verão, conseguiu poupar recursos para a chegada do inverno. Já a cigarra, que passou muito tempo a cantar, não se preparou para momentos de escassez e padeceu no inverno.

Para saber mais, leia: A Cigarra e a Formiga

3. O burro e a cobra

Como recompensa por um serviço prestado, os homens pediram a Jupiter a eterna juventude, o que ele concedeu. Pegou na juventude, po?-la em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens.

Indo o Burro no seu caminho, chega a um ribeiro com sede, onde estava uma Cobra que disse que não o deixaria beber daquela agua se não lhe desse o que levava as costas. O Burro, que não sabia o valor do que transportava, deu-lhe a juventude a troco da a?gua. E assim os homens continuaram a envelhecer, e as Cobras renovando-se a cada ano.

 

Moral da história do burro e a cobra

A curta fábula do burro e da cobra nos ensina que devemos ser sempre precavidos e informados, nunca oferecendo aquilo que temos sem sabermos a sua real importância.

O burro foi encarregado de carregar um material precioso, embora desconhecesse a real importância dele. Caindo na chantagem de uma cobra mais malandra, o burro facilmente entregou aquilo que carregava – porque não tinha qualquer noção do quão valiosa era a juventude. A fábula fala também, portanto, da ignorância e das consequências do desconhecimento.

A cobra, nesse caso, levou a melhor, e com a eterna juventude enviada pelos deuses ganhou o privilégio de se renovar a cada ano – ao contrário dos homens, que ficaram condenados ao envelhecimento permanente.

 

4. A andorinha e as outras aves

Estavam os homens a semear linho, e, ao ver?-lós, disse a Andorinha aos outros pássaros:

— Para nosso mal fazem os homens esta seara, que desta semente nascera? linho, e dele farão redes e laços para nos prenderem. Melhor será? destruirmos a linhaça e a erva que dali nascer, para estarmos seguras.

As outras Aves riram-se muito deste conselho e não quiseram segui-lo. Vendo isto, a Andorinha fez as pazes com os homens e foi viver em suas casas. Algum tempo depois, os homens fizeram redes e instrumentos de caça, com os quais apanharam e prenderam todas as outras aves, poupando apenas a Andorinha.

 

Moral da história da andorinha e as outras aves

A fábula nos ensina que devemos sempre pensar no dia de amanhã e nos planejarmos para situações distintas, antecipando futuros cenários.

As andorinhas viram que o futuro mudaria ao perceberem que os homens podiam fazer redes. Diante dessa previsão, tentaram avisar os pássaros, que não lhes deram bola.

Então, fizeram amizade com o homem e foram poupadas da caça.

 

5. O rato e a rã

Um Rato desejava atravessar um rio, mas tinha medo, pois não sabia nadar. Pediu então ajuda a uma Ra?, que se ofereceu para o levar para o outro lado desde que se prendesse a uma das suas patas.

O Rato concordou e, encontrando um pedaço de fio, prendeu uma das suas pernas a? Ra?. Mas, mal entraram no rio, a Ra? mergulhou, tentando afogar o Rato. Este, por sua vez, debatia-se com a Ra? para se manter a? superfície. Estavam os dois nestes trabalhos e canseiras quando passou por cima um Milhafre que, vendo o Rato sobre a agua, baixou sobre ele e levou-o nas garras juntamente com Ra?. Ainda no ar, comeu-os a ambos.

 

Moral da história do rato e a rã

Pela leitura da fábula concluímos que, ainda que tenha custado a vida de um inocente (o rato), o mau (a rã) teve o seu castigo merecido, por isso aprendemos que há justiça no mundo.

O rato, precisando atravessar o rio, não encontrou outra solução senão pedir ajuda a um animal que tivesse capacidade de fazê-lo. A rã prontamente se ofereceu para ajudá-lo, mas, na verdade, o altruísmo não era bem a sua verdadeira intenção, assim, por conta de sua maldade, a própria rã acabou morrendo.

 

  • Naturalidade Portuguesa – Freguesia de Geraz do Minho
  • Nacionalidade Brasileira – Ministério da Justiça do Brasil
  • Cidadão Duquecaxiense – Câmara Municipal Duque de Caxias
  • Membro da Academia Duquecaxiense de Letras e Artes
  • Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571
  • Coordenador do Banco de Cadeiras de Rodas do RC Duque de Caxias
  • Homenageado com a Medalha Prof. José de Souza Herdy – Fundador da UNIGRANRIO – Universidade Grande Rio
  • Integrante Conselho Central da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
  • Cavaleiro Comendador da Ordem dos Cavaleiros de Santo André
  • Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda
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