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Da Serra da Peneda, caminhando para a Via Mariana até à Galiza

A 2ª reunião da Comissão Coordenadora da Via Mariana, a primeira grande rota de peregrinacão entre santuários marianos na Galiza e no Norte de Portugal, desde Braga até Muxía.

A comissão coordenadora da Via Mariana reuniu-se no passado dia 8 de Outubro, em Portugal, na Porta de Lamas de Mouro do Parque Nacional Peneda-Gêres, muto próximo do Santuário da Nossa Senhora da Peneda.

 

O propósito desta segunda reunião oficial, foi unificar e informar as bases deste projeto (comunidades de montes, associações de vizinhos, associações culturais, etc.) do trabalho realizado nestes últimos três meses nas diferentes zonas, desde a reunião da fundação da Comissão Coordenadora no Santuário da A Franqueira (A Cañiza), e continuar com o objetivo da abertura da rota da Via Mariana aos peregrinos durante o próximo ano.

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Além das bases, dos ideólogos e dos assessores académicos do projeto, assistiram à reunião representantes da Associação FICS (Fraternidad Internacional del Camino de Santiago), da Federação Galega de Montanhismo, da imprensa escrita Galega e dos Grupos de Desenvolvimento Rural da Galiza (GDR), que estão a trabalhar conjuntamente para a valorização do património e da cultura rural Galega e do Norte de Portugal.

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É de destacar o grande avanço dos trabalhos nesta etapa do projeto e é ainda notório e relevante a aderência de diversas entidades e especialmente a resposta positiva e a colaboração dos Alcaides e Presidentes de Câmara contactados, os quais serão convidados formalmente a fazer parte deste projeto.

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Assim nos últimos meses foram realizados os seguintes trabalhos:

Recuperação do “Camino Velho” de Estacas, na margem do rio Alén, Sabaxáns de Mondariz, Barciademera em Covelo e Estacas em Fornelos;

Limpeza de trilhos municipais no Concelho de Cuntis, na zona limítrofe entre Valga e Moranha;

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Limpeza do trilho circular do património arqueológico efetuada pela CMVMC de Estacas;

Está a realizar-se a homologação de novas variantes do PRG–165, assim como um projeto para a realização do centro de interpretação e um albergue de peregrinos da Via Mariana, a cargo da CMVMC e da Associação de Vizinhos de Parada de Achas (A Cañiza);

Recuperação do “Camino Vello” para a Franqueira a cargo das CMVMC de Paraños, Prado de Canda, e Lamosa, os quais preparam também o PRG – 119 e o acesso a Santa Cruz de Valdomar e Santa Mariña de Covelo;

As Comunidades da Lamosa e Santiago de Covelo, estão a proceder à recuperação do “Camino Processional” da Senhora da Franqueira e da Senhora do Livramento;

A comunidade de Santa Mariña de Covelo vai proceder à limpeza do caminho até Casteláns e está a projetar a reabilitação da “Casa Rectoral” para um Albergue de Peregrinos;

A CMVMC de Santa Maria de Sacos comprometeu-se a limpar o acesso à carvalheira de S. Xusto, PRG-24 e à Paróquia de Fentáns;

Também é de destacar o trabalho efetuado pelas Associações de Zas (Grandimirum) e Vimianzo (Baiñas no Camiño) desde Santiago até Muxia. O Concelho de Vimianzo assumiu que irá converter um edifício já existente em Orbellido num albergue.

 

O percurso desde Braga até Melgaço já está definido nos mapas faltando ainda muito trabalho de campo, para o qual será importante a colaboração do PNPG e das Câmaras Municipais por onde transcorre o referido percurso.

Podemos assim salientar que o percurso da Via Mariana está definido a 100% e cartografado praticamente a 90%.

 

A página de Facebook da Vía Mariana já se encontra em funcionamento e ajudará a ter a informação atualizada das ações efetuadas.

 

Este projeto altruísta, idealizado por Luis do Freixo e José de La Riera, será um polo dinamizador económico e social das terras por onde passa o percurso.

 

O fio condutor da Via Mariana são as romarias tradicionais (que se mantêm ainda nos dias de hoje na Galiza e em Portugal) que conduzem aos Santuários de devoção Mariana, um culto anterior à devoção Jacobeia.

Numa fase posterior, o projeto incluirá outros centros de devoção Mariana que se encontram mais afastados do eixo central da atual rota.

 

Nas palavras de José de la Riera “o projeto fluiu como um rio manso, as saídas para o terreno, os acordos entre as comunidades de montes, as boas intenções dos estudiosos da universidade unânimes no apoio e no espírito, as reuniões com os alcaides (espantados que alguém lhes faça tal presente sem pedir nada em troca) é a convicção final de que tudo já é imparável”.

 

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