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Manso Preto

Director / Editor

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Um pouco por todo o distrito de Viana do Castelo, mal começaram a ser anunciadas as listas que se tinham por definitivas, candidatas às próximas eleições autárquicas, começaram a aparecer surpresas até para os mais atentos.

Acossados por uns, ambições desmedidas, amadorismo, rasteiras pérfidas por parte de quem pretende manter-se vivo com a cabeça fora da água, por ventura ingenuidade, a verdade é que houve uma espécie de ‘dança de cadeiras’, nada do agrado do cidadão comum – que vota, atenção!

A coligação PSD/CDS foi a primeira, como anunciámos. Militantes a desfiliar-se, partidos como o PPM, PDR e MPT a desvincularem-se do acordo e a deixarem o social- democrata Eduardo Teixeira e a centrista Ilda Novo certamente empenhados em inverter o descalabro dos últimos anos. Rui Martins que se apresentou como candidato do NÓS CIDADÃOS, optou pelo desafio de um ‘náufrago’ ALIANÇA, enquanto PPM que fazia parte da coligação, bateu com a porta ao ex-vereador socialista que fez parte do Executivo de Defensor Moura com quem pretendia «aconselhar-se» conforme o arquitecto reconheceu.

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A estrutura do NÓS CIDADÃOS parece não ter tido dificuldade e, praticamente em 3 ou 4 dias, não terá perdido força anímica e indicou para cabeça de lista à Câmara Municipal a dinâmica e conhecida vereadora independente (outra dissidente do PSD) na Câmara Municipal de Viana e uma advogada para a Assembleia Municipal. Uma forte aposta em mulheres que não precisaram de cotas na composição das listas para serem reconhecidas social e profissionalmente.

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INICIATIVA LIBERAL foi buscar Maurício Antunes a Monção, embora trabalhe em Vila Nova de Cerveira e ambicione conquistar a presidência da Câmara vianense, acompanhado na Assembleia Municipal por uma cara conhecida, Ivone Marques, ex-jornalista e actualmente professora. Cristina Miranda lidera um CHEGA aguerrido, Claudia Marinho, actual e atenta vereadora pela CDU, quer renovar o mandato e nas suas intervenções públicas aparenta não recear a ‘sombra’ de um BE onde pontifica o Jorge Teixeira, professor. Resta-nos Luís Nobre, actual vereador do PS, vereador do Planeamento e Gestão Urbanística, Reabilitação Urbana, Desenvolvimento Económico, Mobilidade, Coesão Territorial e Turismo. Razões mais que suficientes dado ter mais visibilidade para fazer uma campanha mais folgada em termos económicos, se bem que não imune a uma gestão autárquica falida, quezilenta, cheia de ‘casos’, muitos deles a prometer serem dirimidos nos tribunais…