Editorial

DE PROMESSAS ESTÁ O MUNDO CHEIO
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Já cheira a gastos desmedidos!…

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Chegaram as “Eleições Autárquicas” e com elas as promessas dos candidatos. Se o problema fosse só esse estaríamos razoavelmente bem, até porque conhecemos “as “linhas com que nos cosem”.

Quem diz que Portugal tem uma dívida externa fabulosa?

Os Senhores Autarcas fazem obras de última hora, não interessa onde nem como nem porquê, apenas para mostrarem que afinal até foram úteis à população e por isso merecem continuar.

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Com essa ganância da “montra de execuções,” vão prejudicando o bom funcionamento turístico mesmo no auge do seu movimento económico. Isso apenas demonstra a falta de preparação de alguns políticos na condução da gestão dessas mesmas obras.

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Mas mais grave ainda é o facto dos Governos e dos Parlamentares que tivemos até agora não se preocuparem em criar “mais” Leis que incriminem melhor tais atitudes, pois são eles os primeiros responsáveis. O mesmo podemos afirmar acerca dos Presidentes das Câmaras que permitem conservar centenas de milhares de euros disponíveis sem os aplicar em favor dos interesses dos seus cidadãos. Isto não será crime?

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Até dá a sensação que a fabulosa dívida externa não existe. Com tanto despesismo e não só!…

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Torna-se patético assistirmos às promessas dos candidatos e até dos responsáveis de cada partido. Propõem-se alterar “este mundo e o outro”, mas a maioria não informa onde vai buscar o dinheiro para tais realizações.

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A postura de cada um é apenas limitada às ideias, quanto à realização, depois vê-se!…

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Tal como nos “Orçamentos de Estado”, as propostas estão quase todas lá registadas e as verbas também, mas uma boa parte não se concretiza e muitas vezes nem aguarda para o ano seguinte, pura e simplesmente, passa ao esquecimento.

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Mesmo assim, estas ainda são as eleições mais democráticas que temos.

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Vota-se fundamental e concretamente nas pessoas e não, abstratamente nos partidos. Isto porque os eleitores podem averiguar melhor e conhecer o indivíduo em quem vão depositar o seu voto.

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Normalmente são escolhidos aqueles que da melhor forma protegeram os interesses dos cidadãos ou estão mais aptos a fazê-lo. Isto sim, é Democracia. Se pelo contrário o candidato foi menos correto enquanto gestor dos interesses públicos, é muito provável que perca um bom número de votos e por isso não ganhe as eleições.

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Todos sabemos que assim é, mas na realidade muitos votantes, chegada a hora da verdade esquecem as malandrices que lhes fizeram e votam por amor à camisola, ou seja, naquele que pertence ao partido da sua simpatia. Outros votam por hábito, pensam que o candidato procedeu por vezes mal, mas no fundo é bom rapaz.

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Há ainda pior! São aquelas pessoas que por estarem tão aborrecidos com os políticos e não acreditarem neles, resolvem não votar em ninguém.

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Sabem qual é o resultado prático dessa atitude? Estão exatamente a ajudar a continuar como políticos aqueles que tantas maldades lhes fizeram. Além de lhes atribuírem regalias que por Lei lhes deveriam ser retiradas. Mas quem faz as Leis? São os mesmos que não querem perder essas regalias.

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Em Democracia, a única forma de demonstrar o descontentamento é votando nas mesmas ou noutras pessoas até acertarmos naqueles que têm direito, por competência, a governar os interesses públicos.

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Acreditem que existe muito político sério, o facto de estarmos zangados com as atitudes de alguns não quer dizer que todos sejam assim.

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Não será esse o principal risco da Democracia?

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Às tantas, é melhor sermos ativos votando em quem pensamos serem os melhores!…

Se errarmos!… Surgirão mais eleições para podermos corrigir…

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