Rita Costa
Estudante
“Ir para fora cá dentro” é mais que uma metáfora. É a realidade do verão de 2020. Portugal é, definitivamente, o destino. E em Viana do Castelo pude (re)descobrir uma cidade com história e tradições. Com rio, mar e montanha.
Ainda que acompanhada pela máscara e pelo gel desinfetante, deixei-me levar (mais uma vez) pela imponência e mística do Templo-Monumento do Sagrado Coração de Jesus, no cimo do Monte de Santa Luzia. “A melhor visão panorâmica do mundo” diz a imprensa internacional. Eu só posso concordar.
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Mas este foi apenas o ponto de partida! Sem mapa (e usando apenas o telemóvel para fazer alguns registos fotográficos) percorri ruas, becos e praças. A icónica Praça da República transporta-nos para outra época. É uma sensação indescritível poder fechar os olhos e, ao abri-los, imaginar tudo aquilo que só li em livros e vi em filmes. Não há reis nem rainhas, mas há um património que merece ser preservado; há um imaginário que deve perdurar para sempre.
O dia seguinte foi passado à beira-mar. De carro, sempre lado a lado com o mar, quase que cheguei à nossa vizinha Espanha.
Não fosse a COVID-19 e eu tinha mesmo passado a fronteira.
Não fosse a COVID-19 e ter-me-ia “perdido” na Romaria de Nossa Senhora d’Agonia.
“Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana”
Voltarei com certeza, pois encontramos sempre o caminho de volta aos locais onde nos sentimos acolhidos e abraçados. O Museu do Traje, o Navio-Hospital Gil Eannes… Tantos sítios para descobrir.
Boas férias… cá dentro!