No serviço de urgência do Hospital de Ponte de Lima, incorporado na ULSAM, na maior parte dos dias não há substituição para os funcionários poderem fazer o intervalo para as refeições. Isto é uma situação que se arrasta há muito tempo e até agora sem solução à vista.
O chefe da urgência e o chefe de consulta externa são diferentes e ambos não têm poder para resolver a situação. Por outro lado, ao que apurámos, apesar de haver 5 funcionários administrativos, nenhum é mobilizado para fazer a substituição à hora do almoço. De dia ainda vão aguentando o funcionamento do serviço na medida em que comem algo à pressa (há mesmo quem se limite a comer uma sande), mas a partir das 20.00 horas, quando termina o horário laboral, o problema da substituição mantém-se, ou seja não há quem garanta a parte administrativa e que pode aparentemente pôr em causa o funcionamento rápido e eficiente da unidade de saúde se aparecerem sinistros nesse período de tempo. Ao fim de semana o problema agrava-se, na medida que estão em causa não só os almoços, mas também os jantares.
A resolução definitiva passa, assim, para a Chefe do Departamento e, em última instância, caberá a Franklim Ramos, presidente do Conselho de Administração da ULSAM – que já foi alertado mas mantém a situação -, solucionar um problema que, afectando os profissionais, igualmente não poupa os doentes que ali acorrem.
IMPORTANTE / ÚLTIMA HORA:
Ver pdf em anexo que ilustra o ambiente vivido e cujo reclamante nos autorizou a devida divulgação.