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Diamantino Bártolo: Escritor Caminhense premiado no Brasil

Diamantino Bártolo

É um homem de paixões e causas. Apaixonado pela escrita e escreve por «paixão». Diamantino Bártolo, este escritor do concelho de Caminha foi recentemente  premiado no Concurso Internacional de Prosa, no Brasil, na categoria de Contos Prémio Machado Assis, com o título « Amor Ainda Vence Obstáculos . A abertura dos  envelopes aconteceu há dias na Academia Salgadense de Artes e Letras, após avaliados por uma experiente ‘comissão de jurados, imortais e membros’ da ASAL. Minho Digital falou com Diamantino Bártolo e assim conhecer um pouco mais do seu trabalho.

Qual a finalidade deste concurso?

Ampliar e consolidar a língua portuguesa, a cultura luso-brasileira em particular e a lusofonia em geral incentivando, também, os Confrades e Confreiras da Confraria Cultural Brasil-Portugal, com sede em Divinópolis, Minas Gerais, Brasil, para o culto da escrita de contos, crónicas e poesia, no âmbito dos valores e tradições comuns aos povos lusófonos.

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Que significou para si a conquista deste prémio?

O reconhecimento público internacional de um trabalho que vem sendo exercido, paciente e persistentemente, com todo o empenho, disponibilidade e determinação, no âmbito das Ciências Sociais e Humanas, nos princípios, valores e sentimentos que caracterizam, de alguma forma, o povo português, a língua, a cultura e a lusofonia.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Participou em outros concursos? Obteve mais prémios?

Sim. Sim! Obtive alguns prémios que, para mim, são sempre muito importantes.

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Quais são as suas obras já publicadas?

O Desafio de Viver em Sociedade; S. Bento: Pescador de Homens; Direitos Humanos: Alicerces da Dignidade; A Nobreza do Poder Local Democrático; Lealdade nas Relações Pessoais; Valores e Prudência na Vida Social.

Existe alguma mensagem que queira transmitir com a sua escrita?

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Sim! Que todas as pessoas façam um esforço para que possamos viver melhor, numa sociedade já tão difícil, quanto complexa.  Afinal, estamos todos de ‘passagem’ e o mundo está cheio de ‘esquinas’ onde, por vezes, ao dobrar uma delas, nos encontramos, para o bem e/ou para o mal. Então, vamos tentar que seja sempre para o bem, com solidariedade, amizade, lealdade, cumplicidade, reciprocidade, sentimentos bons e emoções sinceras.

Qual o género da sua escrita?

Reflexões, em prosa, na área das Ciências Sociais e Humanas: filosofia, sociologia, antropologia, cidadania; política, religião, ética, deontologia, desenvolvimento pessoal e social; relacionamento interpessoal; gestão do tempo; liderança, motivação de equipas, etc. – que depois são compiladas para edição em Antologias.

Neste momento, existe alguma obra que esteja a preparar? O que nos pode revelar sobre ela?

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Sim. Estão duas obras ‘na forja’. Uma sobre os laços solidários entre o Brasil e Portugal; outra no domínio da “Autoajuda” ou na Conquista do Sucesso”.

Pretende que seja conhecido como o escritor? Como se definiria?

Quem escreve e publica, naturalmente que deseja esse reconhecimento e eu não vou ser “fingidamente modesto” para dizer o contrário; mas há um longo caminho a percorrer, recursos a aglutinar, influências a apoiar-me, etc. Para já, defino-me como um “apaixonado pela escrita” que sente um prazer enorme por esta atividade.

Considera que hoje em dia qualquer pessoa designa por escritor, quem publica um livro?

Eu considero que um escritor deve manter uma certa regularidade em publicar; um contacto permanente com os seus leitores, nomeadamente, através das redes sociais; convidar o seu público para os lançamentos de novas obras e conviver com este público maravilhoso que nos incentiva a continuar a escrever. 

 

«Não vejo relevância no Acordo Ortográfico»

 

O tema que está na ordem do dia é o acordo ortográfico. Quer dizer-nos o que pensa sobre isto?

Durante várias décadas aprendi e escrevi na língua portuguesa sem quaisquer acordos. Não vejo relevância neste acordo, no sentido de nos exprimirmos melhor ou pior. Em todo o caso, estou a fazer um esforço para, aos poucos, me ir adaptando à legislação impositiva do acordo.

De todas as suas obras poderíamos dizer que uma é ‘a menina dos seus olhos’?

Cada obra tem a sua história, a sua motivação, o seu momento de edição e são como que um filho que nasce e é acarinhado, sem prejuízo dos restantes. Gosto de todas as minhas obras.

Existe em Portugal um incentivo à leitura, principalmente direccionado para os mais jovens?

Sinceramente, desconheço! Pela minha experiência, enquanto professor/formador, durante mais de duas décadas, tenho a sensação que alguma da nossa juventude não aprecia muito a leitura, apesar de excelentes autores, temas interessantes e bibliotecas bem apetrechadas, para além das disciplinas escolares que pressupõem leitura assídua e concentrada.

Sabemos que vai colaborar com um projecto de audio leitura criado em Caminha? Qual vai ser a sua colaboração?

Sim, é verdade. Disponibilizar os meus livros, trabalhos e, possivelmente, se o tempo me deixar, escrever mais artigos. Já foi obtida autorização da minha editora, a, Chiado-Editora para que os meus livros possam ser gravados em áudio.

Considera que para os escritores este serviço é vantajoso?

Claro que sim! É mais um instrumento de divulgação das suas obras, mas é claro que também é interessante para as pessoas descapacitadas, invisuais e outras que não tenham acesso aos livros em papel ou pelos meios informáticos. Também é importante para as editoras, porque acabam por ser mais divulgadas.

Que palavras gostaria de deixar aos seus leitores?

As que sempre vou publicando nas redes sociais, principalmente nos meus Blog e Facebook, bem como noutros sites, revistas e jornais:

«Prezadas/os Leitoras/es

Em baixo estão os títulos dos livros já publicados da minha autoria, em Portugal e em coautoria no Brasil para que tenham a possibilidade de irem escolhendo algum deles para oferecerem às pessoas das vossas amizades, em eventos muito especiais; aniversários, convívios, festas, entre outros. Os livros publicados em Portugal podem comprá-los diretamente à Chiado-Editora.

Entretanto, peço-vos o favor de visitarem a minha conta de Facebook e continuarem a acompanhar-me através dos endereços eletrónicos a seguir indicados: http://diamantinobartolo.blogspot.com  https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1 www.caminha2000.com  (Links Cidadania e Tribuna), https://www.facebook.com/lenira.bartolo  https://www.facebook.com/liliana.bartolo.9 https://www.facebook.com/cecil.lwkas  http://arpcaminha.blogspot.com   

http://www.webartigos.com/autores/bartoloprofunivmailpt/   e Boas leituras, hoje e sempre. Muito Obrigado. Deixo-vos um grande e sincero abraço. Diamantino Bártolo»

 

Vamos voltar ao passado… Esta paixão pela escrita e a vontade de publicar os seus livros quando surge?

Há várias décadas que eu escrevo para diversos jornais locais, inclusive fui correspondente de alguns. Escrever sobre diversas temáticas, já referidas, surgiu há cerca de 10 anos e, com mais assiduidade, a partir de 2008. Entendi que deveria começar a compilar, em Antologias, os trabalhos soltos que ia publicando e em 2011 surgiu o primeiro livro: “O Desafio de Viver em Sociedade”. A partir de então, publico uma Antologia por ano e, em 2012, foram editadas duas.

Foi um caminho fácil?

Não é um caminho fácil quando nos expomos à análise, avaliação e crítica de quem nos lê, mas é compensador no sentido do estímulo em melhorarmos o nosso trabalho. Por isso mesmo é que eu apelo sempre para que façam comentários, coloquem ou não o “gosto” e outras formas de manifestarem a opinião.

Em Portugal pode-se viver da escrita?

Penso que são poucos os escritores que vivem da escrita, até pelas razões de algum desinteresse na leitura. Eu não vivo da escrita, mas o prazer que ela me dá, já me compensa noutros aspetos materiais, muito embora gostasse de poder ter lucro monetários com o que escrevo.

 

OBRAS PREMIADAS

 

Em Portugal:

– Concurso: “Direitos Humanos”, sob o alto patrocínio da Assembleia da República Portuguesa, com o trabalho: A Relevância de Silvestre Pinheiro Ferreira (1769 – 1846), no Espaço Luso-Brasileiro e os Direitos Humanos”. Premiado com Certificado de Participação no concurso: “Prémio Direitos Humanos. (2001)

– Concurso: “Associativismo Autárquico”, promovido pela ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias de Portugal Trabalho: “Reflexão e Balanço do segundo mandato Autárquico: 2002-2005, Junta de Freguesia de Venade-Caminha”. Premiado com Certificado de Participação. (2001)

– Concurso: “Formador do Ano-2013”. Vencedor do Prémio Nacional: “Formador do Ano – 2013”, na área da Formação Sociocultural, selecionado por um júri composto pelas seguintes entidades: 1. Instituto Politécnico de Tomar, 2. Forma-te, 3. Escola Profissional de Tomar, 4. Centro de Emprego e Formação Profissional de Santarém 5. Associação Nacional das Entidades Formadoras. (2013).

No Brasil:

– Religião e Valores Culturais, (2011). Prémio participação na coedição da antologia: “Crônicas, Cartas e Trovas”;

– Deontologia Profissional: Perspetivas de um Professor, (2012). Prémio participação na coedição da antologia: “Dinâmica das Palavras”;

– Amor-de-Amigo, (2013). Prémio participação na coedição da antologia: “Aldeias”;

– Amigo Especial: Onde Estás?, (2014). Prémio participação na coedição da antologia: “Rotas”.

– Vencedor do III Concurso Internacional de Prosa – Prémio ‘Machado de Assis 2015’, promovido pela ‘Confraria Cultural Brasil–Portugal’, na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais.

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2 comentários

  1. parabéns pela entrevista, simples mas com conteúdo. parabéns ao

    parabéns pela entrevista, simples mas com conteúdo. parabéns ao Diamantino Bártolo

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