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Docentes da COOPETAPE querem revisão do ajustamento salarial de 2012

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Um grupo de docentes da COOPETATE «passados quase cinco anos após a última (e única) revisão do ajustamento salarial, congratulamo-nos pela tolerância respeitante a este assunto preservando os interesses “institucionais” acima dos interesses “pessoais” mas julgamos, neste momento, que se torna imprescindível analisar e debater a atual situação financeira da Coopetape, nomeadamente no que diz respeito ao ajustamento de valores salariais, tendo em conta vários aspetos». Eis o documento a que o MD teve acesso:

a)      A alínea c) do Acordo de Ajustamento Salarial contempla: “Que este ajustamento seja revisto sempre que haja alterações legislativas que o justifiquem ou quando as tabelas de custos unitários sejam objeto de alteração.”;

 b)      Têm existido alterações, sempre em crescendo, do financiamento POCH (e não só) nos últimos anos (como podem verificar no site do Portugal 2020) mantendo praticamente o mesmo número de turmas e docentes, logo e sem conhecimento integral da atual situação financeira da Coopetape, haverá um acréscimo substancial na relação financiamento/docente/turma/aluno;

 c)       A tripla penalização ao longo destes anos (incremento do número de horas letivas, redução do número de horas para cargos e redução salarial) representam, já por si, uma redução salarial em termos de diminuição de serviço valor/hora, um desgaste suplementar e um incremento de trabalho efetivo no mesmo período de tempo;

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 d)      O ajustamento temporário dos salários carece também de revisão porque cinco anos estão, obviamente e dentro do nosso dicionário, longe da definição “temporária”;

 e)      Neste momento, um docente em início de carreira profissional no ensino público aufere, no índice cento e sessenta e sete, mais que um docente com p.e. dezassete anos de carreira profissional nesta mesma instituição, i.e. e em termos laicos, aufere mais um “caloiro” no ensino público (vinte e duas horas letivas semanais – sem cargos) que um “veterano” com dezassete anos de casa no profissional (muito mais que vinte e duas horas letivas semanais na Coopetape)… quase cinquenta euros por mês (50€ x 14 meses = 700€ ano);

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 f)       Está igualmente em curso (ainda por ultimar) a negociação do novo CCT (Contrato Coletivo de Trabalho) do Ensino Particular e Cooperativo que também antecipa estes assuntos;

 g)      E, finalmente, a intenção interrupta, boa vontade e capacidade de auscultar e dialogar com todas as partes intervenientes em resolver esta situação desconfortável e intemporal.

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«Solicitamos, tendo em conta as fundamentações suprarreferidas, uma revisão do ajustamento salarial por V/ parte de modo a equilibrar os “sacrifícios” benevolentemente efetuados pelos V/ funcionários» – apelam os docentes.

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