Fernando Pereira
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O Governo Espanhol para apoiar os seus 47 milhões de habitantes e empresas avançou com um pacote de medidas, que representa um esforço financeiro extraordinário em cerca de 15 mil milhões de euros, até ao final de 2022. Por cá, tudo é bem diferente!
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O PM acenou com os poucachitos 1,6 mil milhões de euros, para apoiar os seus 10 milhões de habitantes e empresas, ora fazendo uma rápida análise, conclui-se que Espanha apoia cada cidadão seu, em cerca de mais 50% do que Portugal apoia cada cidadão seu.
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Ora, proporcionalmente, Portugal deve de apoiar as famílias e empresas com mais 5,9 mil milhões, coisa que ainda não fez! É caso para dizer que temos sido apoiados com umas miseras migalhas!
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As ajudas do estado português têm sido muito aquém das necessidades, parece que vão continuar a serem manifestamente insuficientes, olhando para o pacote que será aprovado no próximo CM na segunda feira, com pouco mais de 2 mil milhões de euros!
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Na habitação uma das medidas implementadas pelo Governo espanhol, foi o de limitar o teto máximo de 2% para o aumento das rendas até ao fim de 2022, assim evita que milhares de inquilinos sofram um rombo nos seus gastos mensais! Mas, Espanha também protege o aumento da taxa de esforço da população espanhola, com a redução do IVA do gás de 21% para 5% já a partir de outubro e até 31 de dezembro!
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Por cá, tudo é bem diferente, infelizmente, os aumentos nas rendas de habitação rondam entre os 7% ou 8%, completamente incomportáveis, as pessoas e empresas com uma certeza da sua desproteção nesta matéria! Assim o governo estabelecesse um teto máximo, para estes aumentos à semelhança de outros países, protegendo as famílias e empresas nos seus custos fixos e por conseguinte no aumento do seu esforço financeiro.
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PUBNos combustíveis já não é novidade!
Portugal habitou-nos a pagar os preços mais altos da EU!
O relatório apresentado há poucas semanas pela CE, diz claramente que o preço de venda de 2,080€/L no gasóleo e de 2,12€/L na gasolina, mas, em “Nuestros hermanos” o preço do gasóleo é de 2,14€/L e 2,08€/L na gasolina, mas, as medidas adotadas em Espanha para combater esta escalada de preços é a aplicação imediata de um desconto 0.20€/L em Portugal (é) a medida anunciada esta semana, prolongando o desconto do ISP equivalente à descida da taxa do IVA para 13%! O gás mantém-se com IVA a 23%!
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Os custos da reposição dos alimentos nas nossas despensas ficaram muito mais caro! Quando começou a guerra na Ucrânia e, ainda agora infelizmente, as famílias portuguesas, segundo um estudo apresentado pela DECO, (esta) começou-se a pagar cerca 209,81€ por um cabaz de alimentos essenciais, um aumento em cerca 14,26%, cujo preço sobe de semana a semana ou em alguns casos dia para dia, como têm vindo a acontecer. Ora, o preço subiu cerca de 1,48% face ao que custava há quinze dias atrás! Os alimentos que estão integrados neste aumento são o peixe e a carne. Importa realçar que o preço do peixe teve um aumento de cerca de 20%, em pouco mais de 5 meses.
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Segundo um estudo divulgado esta semana pelo (INE), as despesas das famílias residentes em Portugal aumentaram 4,2% no segundo trimestre do ano relativamente ao mesmo período de 2021, após uma variação de 12,5% no trimestre anterior, pode-se concluir que os preços nos bens alimentares essências ou não, não vão descer! O sector do leite é uma prova inequívoca disso, está a passar uma crise, que não se via há mais de 20 anos atrás!
E para “ajudar” as subidas das taxas Euribor que parecem não ter fim! Em Portugal, a agência lusa noticiou esta semana, que “Juros dos novos créditos à habitação atingiram em julho a maior subida em 19 anos”, afinal não é, nem será como alguns têm apregoado, cenários paradisíacos! Aliás para Mário Centeno, “a sustentabilidade não será entregue na nossa casa sem esforço”, isto é, vêm aí tempos muito difíceis!
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A DGS recrutou 5.000 influenciadores para dar “confiança” na vacina Covid…, quanto custou este recrutamento? Bem tentam influenciar-nos, mas é em tudo! A vacinação foi um fracasso após as pessoas perceberem que a sua eficácia era dúbia, então os “executores”, adotaram o método da “mordaça, do medo” para as pessoas poderem viajar em trabalho ou lazer, tinham que estar vacinadas e com várias doses administradas. Em breve vamos perceber o que está por trás desta “cortina de fumo” chamada COVID-19, que tudo destruí e continua a dominar para destruir.
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Portugal precisa de ter pessoas credíveis à frente das instituições, para as credibilizar e não para criar mais “casos e casinhos”, como temos assistido nestas últimas semanas, que claramente afastam os investidores de Portugal.
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Os investidores já não estão só atentos às agências de rating, estão hoje mais que atentos, ao funcionamento burocrático e judicial do país onde desejam investir, mas Portugal ainda não percebeu isso!
