César Ferreira, um português que emigrou para o Qatar à procura de melhores condições financeiras, quando decidiu ir trabalhar para a Qatar Airlines, estava londe de imaginar o que o futuro lhe reservava!…
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Conforme o MINHO DIGITAL denunciou em primeira mão https://www.minhodigital.com/news/uma-vergonha-em-7-meses, as entidades oficiais continuam sem resolver o problema do nosso compatrotiota que cometeu o ‘crime’ de comentar com um colega o desagrado das condições laboraais, sendo chamado à Administração da empresa e, ao sair, foi surpreendentemente detido pela Polícia. Ao fim de 2 meses atrás das grades, César Ferreira passou dias e dias a tentar reaver em vão o seu telemóvel que lhe havia sido retirado e o passaporte, até que, sem dinheiro, procurou o apoio junto da Embaixada de Portugal que, apesar de estar a par da situação, nunca procurou ou ajudou o seu compatriota.
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César Ferreira vive num contentor sem condições mínimas
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O Embaixador António José Alves de Carvalho (foto principal) apenas conseguiu garantir o alojamento para César num pequeno contentor colocado à entrada da representação portuguesa.
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O MD alertou e contactou a própria Embaixada, o Ministro do Megócios Estrangeiros, Primeiro-ministro, Presidente da República, Grupos Parlamentares, além de outras entidades oficiais, e até ao momento o silêncio mantém-se.
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PUBLembramos que o Qatar vai realizar o próximo Campeonato do Mundo de Futebol e é um país que não escapa às acusações de ser um regime autoritário e onde são constantemente violados os mais elementares Direitos do Homem.
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Entretanto, César Ferreira sobrevive em condições humilhantes, sem apoios diplomáticos do seu país, sem dinheiro e alimentado graças à caridade pessoal de alguns funcionários da Embaixada.
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ÚLTIMA HORA
Acabámos de receber um e-mail de César Ferreira, que transcrevemos, e que igualmente foi enviado a entidades oficiais portuguesas, que agravam ainda mais as condições de sobrevivência deste emigrante.
Exmos. Senhores,
Acabei de ser informado pelo motorista da Embaixada, o Sr. Rajith Vengakandi, a partir do dia 26 de Julho, não terei mais a única refeição que me providenciavam por dia.
Pedi ao Sr. Vengakandi, para a Embaixada remeter a mesma informação por escrito, como um comprovativo.
Agora estou a ser intimidado, por a minha própria Embaixada Portuguesa, com a fome…
Estou impedido de sair deste inferno que é a tirania no Estado do Catar e proibido de arranjar emprego ou qualquer outro recurso para me sustentar em liberdade e sem ameaça à minha própria sobrevivência ou vida.
Deus me ajude!