Honra-me editar este dueto com a ilustre Poeta e Amiga Márcia Portella.
Eugénio de Sá
SOMBRAS BAILARINAS
Márcia Portella
Mesmo que você passe como a neblina fria
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por planícies esquecidas, receberei seu calor.
Quando sua sombra escondida no aguário
da memória me tocar, serei verso soluçante
entre flores cristalizadas no frio da madrugada
No encanto desse amor infinito, adejando
em sonhos, engolida na noite, serei mancha
devorada pela bruma entre sombras bailarinas.
NO CONDICIONAL
Eugénio de Sá
E quando o verso se entrosar no mote
E quando as flores, enfim, forem beleza
Então o estro far-se-á certeza
Nascerão rosas do caule precoce.
E quando tu, amor, te consertares
Com o almo que outrora te moveu
Então renascerei, serei mais eu
Ao conhecer-te o riso, por me amares.
Mas não são fáceis os alvores do dia
C’o a densa bruma que paira no prado
Cada manhã que és doce fantasia.
É esta a mágoa, é este o meu fado
Condenação, quem sabe; aleivosia
Auto flagelação de um mal amado.
Outros em vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=z4LtkTEfHNc
https://www.youtube.com/watch?v=REbr3KoNI7o
https://www.youtube.com/watch?v=EWP6deQLI6E