Editorial

É PRECISO DAR UM ROSTO FEMININO À HUMANIDADE!
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Damião Cunha Velho

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Damião Cunha Velho

Jornalista

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Até ao início do século XX, com raras excepções, as mulheres estavam destinadas ao silêncio e à maternidade e o melhor que podiam ascender era ao papel de musas, musas dos homens.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Felizmente isso mudou graças à coragem de algumas mulheres que trilharam um caminho difícil e solitário para devolver o lugar que as mulheres merecem no palco da vida.

Romperam situações estáveis do pensamento dominante e mudaram a imagem do feminino.

Muito ainda falta fazer.

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Em tempos de guerra na Europa, recordo por exemplo uma mulher judia, escapada dos campos de extermínio nazi, Hannah Arendt.

Arendt, numa época em que nem os homens se atreviam a dizê-lo, ousou equiparar o totalitarismo comunista ao fascista e sofreu as consequências disso na sua vida pessoal dadas as suas origens.

Disse mesmo que “o nazismo e o estalinismo eram duas faces da mesma moeda”.

Uma lucidez e coerência que nos parecem tão actuais.

Afinal, qual a diferença entre Putin e Hitler?!

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Podemos dizer que existem características que são identitárias das mulheres.

Afecto, lealdade, transparência, intuição, pragmatismo, desembaraço.

Nenhuma mãe manda um filho para a guerra.

Nenhuma.

 

Mas não são propriedade das mulheres e ficavam bem a muitos homens.

Existe “um” Putin, dificilmente existiria “uma” Putin.

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Não precisamos de deixar de ser homens, precisamos sim de dar um rosto feminino à Humanidade!

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