Unidade de bombeiros de proximidade, constituída por cinco elementos e uma viatura de combate a incêndios florestais, foi instalada ontem, ao final da tarde, na freguesia de Riba de Mouro, permanecendo até ao final de setembro.
Augusto de Oliveira Domingues falou de pontapé de saída para a reativação da secção dos bombeiros naquela freguesia, desativada há mais de uma década. José Manuel Fernandes deu conta da felicidade da Junta e da população pela presença de bombeiros na freguesia. Ontem, após tantos anos, voltou a ouvir-se o toque da sirene. Desta vez, por uma boa causa.
A secção de Riba de Mouro dos Bombeiros Voluntários de Monção foi inaugurada a 21 de novembro de 1992 numa cerimónia presidida pelo então ministro Luis Marques Mendes. Passado pouco mais de uma década, deixou de funcionar e servir a população daquela zona montanhosa do concelho de Monção.
Ontem, ao final da tarde, numa cerimónia marcada pela informalidade com a presença do autarca monçanense, Augusto de Oliveira Domingues, elementos da junta de freguesia, direção e corpo ativo dos “soldados da paz”, procedeu-se à instalação de uma unidade de bombeiros de proximidade.
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Com a imagem dos fogos que deflagraram em Monção no início de agosto bem presentes na memória, Augusto de Oliveira Domingues destacou a importância desta unidade de proximidade na minimização do flagelo de incêndios florestais que, adiantou, constituem um perigo grande para as populações locais e uma perda ambiental irreparável.
O autarca monçanense referiu ainda que a unidade de proximidade poderá constituir o ponto de partida para a reativação da secção de Riba de Mouro: “Existe disponibilidade nesse sentido. Vamos ver como corre esta primeira experiência e, com diálogo e cooperação entre as partes, procuraremos avançar para essa solução”.
Augusto de Oliveira Domingues aproveitou também para reafirmar o esforço e dedicação dos “soldados da paz” no início quente de agosto. Lembrou a coragem e empenho de cada um e a extraordinária sinergia de todos para ultrapassar uma situação aflitiva. “Mais uma vez, obrigado por tudo” acentuou.
Satisfeito com a presença dos bombeiros em Riba de Mouro, o autarca local, José Manuel Fernandes, considerou a unidade de proximidade uma iniciativa louvável com enorme relevância na salvaguarda da floresta e dos núcleos habitacionais mais isolados da freguesia.
“Estamos felizes. É uma alegria muito grande voltarmos a ter bombeiros em Riba de Mouro” sublinhou José Manuel Fernandes, destacando “a total recetividade da junta e da população para que a presença dos bombeiros possa tornar-se mais constante”.
Adiantou: “Para receber a unidade, fizemos algumas reparações no edifício, contudo, com o apoio da Câmara Municipal, estamos disponíveis para criar as condições necessárias para que, no futuro, possamos reativar a secção dos bombeiros na nossa freguesia”.
Na perspetiva da direção e corpo ativo dos “soldados da paz” monçanenses, a presença física de bombeiros nesta área concelhia é uma mais-valia para as populações locais. Paulo Rocha e José Passos manifestaram-se esperançados que a unidade possa contribuir para uma intervenção mais rápida com consequente diminuição da área ardida e maior segurança das pessoas e bens.
Constituída por cinco bombeiros apoiados por uma viatura de combate a incêndios florestais, a unidade ficará em Riba de Mouro até ao final de setembro com a finalidade de garantir a segurança de bens e pessoas, focando-se na prevenção e primeira intervenção no combate a incêndios florestais.
Para receber a unidade, a Junta de Freguesia de Riba de Mouro procedeu a algumas beneficiações pontuais no edifício de dois andares, possibilitando, desta forma, o conforto e operacionalidade necessária aos bombeiros durante o mês e meio que estarão em funções naquele espaço. Ontem, após mais de uma década, voltou a ouvir-se o toque da sirene. Desta vez, por uma boa causa.